Originária da América do Sul, a mandioca faz parte da alimentação de mais de 700 milhões de pessoas, especialmente nos países em desenvolvimento. Terceira maior fonte de carboidratos, mais de 100 países produzem mandioca, sendo que o Brasil é o quarto maior produtor do mundo, responsável por 10% da produção. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa de produção em 2016 deve chegar a 22,7 milhões de toneladas.
Neste ano, o Pará lidera a produção de mandioca, seguido do Paraná, Bahia e Maranhão. A Nigéria, na África, lidera a produção de mandioca em raiz com 20%, seguida pela Tailândia (11%) e Indonésia (9%). Conhecida também por aipim ou macaxeira, a mandioca faz parte da história do Brasil desde o seu descobrimento. Tanto é que o Padre José de Anchieta escreveu em sua carta de chegada ao Brasil: “Eles não comem senão doutra coisa a não ser dum inhame que brota da terra”. O alimento era base enérgica da população indígena e também dos escravos. Outros nomes: castelinha, uaipi, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, pão-de-pobre, mandioca-brava e mandioca-amarga.
Criada pela Embrapa em 2007, a data coincide com o Descobrimento devido à relevância da raiz, que foi encontrada pelos portugueses em 1.500. “A mandioca sempre foi importante para o Brasil. Prova disso é que a nossa primeira Constituição, em 1824, recebeu o nome de Constituição da Mandioca”, recorda o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Joselito Motta.
O Dia da Mandioca foi sancionado em julho do ano passado.
Fonte: Gazeta do Povo