O prefeito Rogério Lorenzetti participou nesta segunda-feira (17) da solenidade de assinatura de portarias que habilitam o Estado do Paraná a receber R$ 54,5 milhões por ano do Ministério da Saúde para qualificação de serviços de saúde. Até então, os serviços eram custeados parcialmente com recursos do Governo do Estado. Os documentos foram assinados pelo governador Beto Richa e pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. Com isso, o Paraná poderá aplicar o montante em outras iniciativas, como a ampliação do mutirão de cirurgias, que tem financiamento do tesouro estadual.
O ministro Ricardo Barros explicou que o repasse para o Paraná só foi possível com as medidas de gestão adotadas nos cem primeiros dias deste Governo, que geraram uma economia de R$ 1 bilhão ao Ministério da Saúde. “Fizemos uma reforma administrativa muito forte, reduzimos cargos, enxugamos a máquina, revisamos contratos e compramos medicamentos de forma mais eficiente, o que permitiu a economia”, disse. “É este recurso que está sendo aplicado agora”, afirmou.
Segundo Barros, em todo o Brasil, serão repassados R$ 391,5 milhões por ano para 229 entidades filantrópicas. Também serão destinados R$ 145,3 milhões para 81 UPAs. A estratégia é reduzir o déficit de R$ 3,5 bilhões acumulados pelo Ministério da Saúde nos últimos anos.
Para o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, o repasse desses recursos é um sinal de respeito do Governo Federal com o Paraná. “Todos esses investimentos vão beneficiar hospitais e consórcios de saúde e farão com que a gente invista ainda mais na área da saúde”, declarou. “Os recursos irão para todas as regiões do Paraná, com investimento em UPAs que funcionavam sem o financiamento federal, em hospitais estratégicos e no sistema de urgência e emergência operados principalmente pelos Samus”, explicou Caputo.
O repasse dos recursos se inicia já neste mês de outubro e possibilitará a habilitação de 24 entidades filantrópicas, entre hospitais e santas casas, no valor anual de R$ 39,1 milhões, para a execução de serviços de saúde. Os recursos vão permitir a ampliação de atendimento da Rede Cegonha, programa do Governo Federal de atenção materno-infantil, e o credenciamento de 84 leitos de UTI adulto, neonatal e pediátrica de hospitais paranaenses, além de outros serviços. Outros R$ 15,4 anuais são para o custeio de nove UPAs, que foram inauguradas há cerca de um ano e funcionavam sem a contrapartida federal, sendo custeadas pelo Governo do Estado.
Com as habilitações, 12 novos hospitais em todo o Estado receberão recursos federais para UTIs adulto e neonatal, dentro do Rede Cegonha. Pelo programa, o governo federal paga valores maiores para os hospitais pela prestação do serviço de atendimento às gestantes e bebês.
Fonte: SECOM