Professores seguem nas salas de leitura de SP após decisão judicial

Menina, você viu essa história dos professores das Salas de Leitura? Muita gente que precisou se afastar por licença médica entre junho e setembro acabou ficando de fora da função, mas agora decidiram que eles vão poder voltar para o trabalho. Olha, é cada dor de cabeça para quem já não está bem de saúde… Dá uma sensação de injustiça, sabe?

Teve uma decisão urgente da Justiça em São Paulo, dessas que não dá pra adiar, dizendo que a Secretaria de Educação precisa readmitir esses profissionais. E olha que não é pouca gente, viu? Falaram que pelo menos 600 professores ficaram nessa situação. Quando a gente acha que servidor público tem estabilidade, vem uma dessas e tira o chão de quem tá tentando se recuperar.

O juiz Josué Pimentel não quis saber de empurrar com a barriga não. Mandou reintegrar rapidinho e ainda colocou uma multa diária de mil reais para cada professor que não voltar, com um teto de cinquenta mil. Já pensou? Uma pressão para resolver logo, como tem que ser.

O pessoal do sindicato ficou satisfeito com a decisão. Eles sempre defendem que afastamento por doença não pode virar punição. E vamos combinar: ninguém escolhe ficar doente, né? Já peguei atestado e lembro bem a ansiedade de voltar logo pra não ter complicação maior. Aqui em casa, sempre quando alguém precisa se ausentar por motivo de saúde, a gente se apoia e tenta não julgar. Só quem já ficou preocupada com a estabilidade no trabalho sabe como é pesado.

O sindicato também comentou que essa decisão, além de ser uma vitória para os professores, serve como exemplo para que casos parecidos não se repitam. Porque, no fim do dia, tá todo mundo tentando dar conta do trabalho, da rotina, das dores do corpo e da mente.

Como funcionam as Salas de Leitura

Essas Salas de Leitura são tipo um refúgio gostoso nas escolas. Sabe aquele canto especial com livros, cheirinho de papel, espaço pra conversar sobre literatura? Os professores que querem trabalhar lá apresentam um projeto didático à comunidade escolar. Não é só chegar e pronto, leva dedicação mesmo.

Essas salas atendem gente de todas as idades, tanto do ensino fundamental quanto médio, além do pessoal do EJA. Tem muita escola em que o único acesso dos estudantes – e das famílias – a uma biblioteca de verdade é por causa desse projeto. Sem exagero, é aquele lugar em que o filho pode pegar livro emprestado, onde a gente vê criança se encantar com histórias. Em bairros mais afastados, faz uma diferença que só morando perto para entender.

Já faz mais de dez anos que acontece esse negócio de afastar professores das Salas de Leitura depois das licenças médicas. A explicação muda de governo para governo, um entra e muda um pouco as regras. Nessa confusão, sempre tem alguém prejudicado. Às vezes penso que, se fosse fácil, já tinham resolvido, né?

Segundo a Secretaria de Educação, são mais de três mil escolas com esse programa só em São Paulo e quase seis mil pessoas envolvidas, entre professores e bibliotecários. Não é pouca gente mesmo. Tem muita história pra contar, muitas vidas diferentes se cruzando nos corredores dessas salas.

Agora a Secretaria de Educação tem 15 dias para cumprir essa ordem. Vamos ver como desenrola. Afinal, lugar de quem quer ensinar é na escola, de preferência em paz, sem medo de perder a função por causa de doença. Já pensou no alívio para quem está esperando essa resposta? E quem já viveu situações parecidas sabe o peso que um retorno desses tem no coração.