Parque em SP fecha após casos de febre maculosa; saiba como se cuidar

Quando a gente escuta no noticiário que alguma doença apareceu perto da nossa cidade, já bate aquele alerta, né? Recentemente, Salto, uma cidade ali no interior de São Paulo, entrou em evidência depois de um susto: três pessoas morreram por febre maculosa, e duas delas costumavam passear no Parque de Lavras, que é bem conhecido na região e fica às margens do Rio Tietê.
Por conta disso, a prefeitura resolveu fechar o parque por um tempo. Aqui em casa, por exemplo, quando um lugar desses fecha do nada, já ficamos desconfiadas e começamos a perguntar se tem perigo mesmo. Dá um certo medo, principalmente se a gente está acostumada a fazer trilha ou levar as crianças pra brincar ao ar livre.
Esse ano, inclusive, a febre maculosa está preocupando bastante o estado todo: até outubro já foram 36 casos só em São Paulo, metade deles terminaram em óbito, o que é bem assustador. Ano passado também não foi fácil, com 72 pessoas diagnosticadas e 26 mortes. Não é pouca coisa.
A prefeitura de Salto contou que, além de fecharem o parque, estão acompanhando bem de perto os casos suspeitos e orientando todo mundo para ficar atento. Na parte ambiental, eles começaram a usar carrapaticida biológico (olha só, nem sabia que existia isso) e até fungos naturais nas áreas públicas com risco. A verdade é que, nesse tipo de situação, toda informação que ajuda a cuidar da gente é super bem-vinda.
Como a febre maculosa se manifesta
Normalmente, quem pega febre maculosa sente de cara aquela febre alta chatíssima, dor de cabeça, dores pelo corpo, muito cansaço e ainda pode ter manchas vermelhas na pele. E, olha, nem sempre a gente percebe que foi picada por carrapato — principalmente quem mexe com mato, faz trilha, gosta de cachoeira ou trabalha perto de cavalos e bois.
Uma dica super importante da prefeitura (e que todo médico fala) é: se apareceu algum desses sintomas depois de você ter ido pra algum lugar com muita vegetação, trilha, chácara ou rio, conta isso pro posto de saúde. Tem gente que acha bobeira, mas faz diferença. Até porque, quando o diagnóstico é rápido e o tratamento começa logo, as chances de recuperação aumentam bastante. Já passei pelo sufoco de esperar diagnóstico, e sei como faz diferença avisar tudo pro médico.
Ah, e uma coisa: essa doença não passa de pessoa pra pessoa. Ela só é transmitida pela picada do carrapato mesmo. Ou seja, não precisa ficar com medo de pegar se alguém próximo ficou doente, mas tomar os devidos cuidados é fundamental.
O que fazer para se proteger
Ninguém quer deixar de curtir trilha ou passeio na fazenda, né? Mas a prevenção é realmente o melhor caminho. O Ministério da Saúde dá algumas dicas que funcionam bem – inclusive, uso com meus filhos quando vamos no sítio do meu irmão.
Primeiro: tente usar roupas claras. Ajuda demais a enxergar o carrapato, já que ele é escuro e fica bem mais visível no tecido claro. Outra coisa: prefira calça, camiseta de manga comprida e bota. Sei que às vezes com o calor é difícil, mas vale o esforço. E não esquece do repelente — dá preferência praqueles que têm DEET, IR3535 ou Icaridina. Costumo jogar até no tênis das crianças, só pra garantir.
Também é bom revisar a roupa e a pele a cada duas ou três horas enquanto estiver nesses lugares, principalmente depois de sentar na grama ou encostar em animais. Qualquer carrapato que aparecer, tira com uma pinça (sem esmagar), porque quanto mais rápido ele sair da pele, menor o risco de transmissão. Ah, e sempre olho nas dobrinhas, atrás do joelho, no pescoço… Carrapato adora um cantinho escondido.
Com um pouco de cuidado e atenção, dá pra aproveitar a natureza sem tanto medo. E se por acaso você notar qualquer sintomas estranho depois desses passeios, não hesite: procure o médico e não esquece de contar onde você esteve. No fim das contas, melhor prevenir do que remediar, né?
