O lugar queridinho de quem não abre mão do melhor carnaval

Olinda tem um charme que conquista logo de cara. Fica ali pertinho de Recife, sabe? Só uns minutinhos separando uma da outra. É tão prática que, quem está a passeio na capital de Pernambuco, muitas vezes dá um pulo lá rapidinho — e termina ficando horas, porque é difícil não se encantar com aquelas ladeiras coloridas e o clima gostoso da cidade.
Dá para sentir a história em cada cantinho, seja pelas igrejas antigas ou pelas casas coloniais super bem cuidadas. E olha, quem ama cultura precisa conhecer o carnaval de Olinda pelo menos uma vez na vida. Não é exagero quando dizem que é um dos mais animados do Brasil. A energia da cidade nessa época é algo que só estando lá para entender de verdade.
E sabe aquela sensação de estar em um lugar especial, único? Olinda entrega isso sem fazer esforço. Seja em um passeio sem pressa pelas ruas, seja experimentando uma comida típica com vista para o mar, a cidade faz tudo parecer mais leve.
Vamos conversar um pouco sobre o que Olinda tem de melhor? Porque, se você gosta de passeio charmoso, cultura, história e festa, ela pode ser uma ótima opção.
Principais atrações turísticas de Olinda
O centrinho histórico de Olinda é quase um cenário de novela de época. As casas são todas coloridas, tem aquelas ruas de pedra que a gente precisa se equilibrar no salto — mas vale a pena porque cada ladeira guarda suressas, tipo lojinhas de artesanato ou mirantes lindos.
Uma das paradas clássicas é a Igreja da Sé. Além de ser uma das mais antigas do Brasil, fica em um ponto alto, então tem uma vista que faz qualquer visita valer a pena. Em dia de céu limpo, dá pra ver Recife de um lado, o mar de outro, aquela brisa boa batendo — perfeito pra dar uma desacelerada.
O Mosteiro de São Bento é outro lugar que impressiona, com o altar todo dourado. Aliás, quantos detalhes lindos! É daqueles ambientes que a gente respeita só de entrar, sabe? E tem um clima de paz maravilhoso.
Pra quem gosta de praia mais calma e sem muita muvuca, a Praia do Farol de Olinda é escolha certa. É aquele lugar tranquilo, bom pra tomar um banho de mar ou fazer uma caminhada, e ainda dá pra comer um peixinho olhando as águas.
O Alto da Sé é outro espacinho especial. Tem feira de artesanato, comidinhas típicas, apresentações de música e dança — e todo mundo junto, curtindo o pôr do sol com uma vista de tirar o fôlego. Eu mesma já passei uma tarde lá só olhando o movimento e, de vez em quando, só isso já faz valer o passeio.
Se você gosta de provar sabores locais, o Mercado da Ribeira é daqueles lugares onde a gente sente o cheirinho da comida assim que entra. Tem de tudo: tapioca, bolo de rolo, queijo coalho na brasa e um ou outro achado para levar de lembrancinha pra casa.
Como é a vida cultural em Olinda?
Se tem uma coisa que Olinda faz como ninguém, essa coisa é festa boa. O carnaval deles é famoso, claro, com aqueles bonecos gigantes e o frevo que anima todo mundo. É tanta gente nas ruas que às vezes parece impossível andar, mas ninguém se importa: quem vai quer mesmo é dançar, sorrir, aproveitar.
Mas a cultura não se resume ao carnaval, viu? O ano inteiro tem festival, feira, evento cultural. No São João, por exemplo, o forró toma conta da cidade, com fogueira, quadrilha e muita comida típica. Sabe a sensação boa de festa no interior com aquele toque de cidade histórica? Então, é isso.
A gastronomia, então, nem se fala. Tapioca com queijo de coalho fresquinho, caldinho quente pra aquele fim de tarde e os pratos de frutos do mar que dão água na boca. Tem restaurante charmoso nas ruelas e barzinhos com música ao vivo, onde sempre rola uma conversa boa.
Um detalhe delicioso: muitos artistas moram em Olinda e abrem os ateliês para quem quiser conhecer. Xilogravuras, esculturas, pintura… dá para voltar pra casa com uma recordação única e, de quebra, valorizar o trabalho de gente que faz arte de coração.
Por que Olinda é referência em preservação histórica?
Olinda é aquele tipo de cidade que parece ter parado no tempo, mas de um jeito bom. A arquitetura colonial continua praticamente intacta. Caminhar por lá é se sentir em uma aula viva de história, só que sem aquela chatice de sala de aula, sabe como?
Essas casas, igrejas e conventos antigos são muito bem protegidos por leis municipais. A prefeitura e o povo de lá levam isso bem a sério, porque sabem o valor que têm. Não pode sair mudando fachada, nem derrubar o que faz parte da origem da cidade. E, sinceramente, eu acho isso lindo — faz cada passeio ser especial.
Desde 1982 Olinda é Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, e não é à toa. Toda essa dedicação virou exemplo pra outras cidades históricas do país. Inclusive as escolas de lá têm projetos para ensinar as crianças o valor da própria cultura. Acho muito bonito isso, porque preservar a história é cuidar do nosso futuro também.
A origem do nome e as raízes portuguesas
A história de Olinda começa lá atrás, ainda no século XVI. Conta-se que recebeu esse nome porque o colonizador português olhou para a paisagem e exclamou: “Ó, linda situação para construir uma vila”. Imagina a sensação de ver aquele lugar lindo pela primeira vez, né?
Foi uma das primeiras vilas do nosso Brasilzão e logo cresceu rápido, especialmente com o cultivo de cana de açúcar. Virou capital de Pernambuco por um tempo, e enfrentou cada reviravolta… Inclusive, foi invadida pelos holandeses, ficou bastante destruída, mas depois se reconstruiu e manteve aquele charme todo especial do passado.
Esse monte de “camada histórica” explica porque tudo em Olinda tem cara de antigo — mas sem ser parado, sabe? A cidade conseguiu unir o melhor do passado com uma vida cultural super viva.
Quando visitar Olinda?
A época mais animada, claro, é o carnaval em fevereiro. O calor é garantido, geralmente entre 27 e 31 graus, e as ladeiras viram um mar de gente feliz. Tem quem diga que não aguenta tanta movimentação — mas quem gosta de festa não vai se arrepender.
Entre dezembro e março, o clima tende a ser bem quente. Ótimo para aproveitar praia, caminhar pelas ruas e curtir a cidade sem se preocupar em buscar casaco.
Se você prefere um passeio mais sossegado, de junho a agosto a temperatura é mais amena, com menos turistas e aquele clima gostoso para caminhar nas ladeiras e aproveitar as festas juninas, que também são bem divertidas.
Agora, de setembro a novembro, Olinda costuma ter preços melhores e fica ainda mais tranquila. É uma boa para quem quer curtir tudo com mais calma, tirar fotos bonitas sem tanta gente por perto e conhecer com mais detalhes cada cantinho.
Olinda na prática
Olinda é mistura boa de história, festa, cultura e paisagens lindas. Quem se aventura pelas ladeiras sente logo o astral diferente do lugar. O difícil é conhecer e não sonhar em voltar.
Eu costumo dizer que é aquele destino que agrada vários estilos: tem passeios históricos, festas inesquecíveis, arte em cada esquina e gastronomia deliciosa. Seja sozinha, com amigas ou em família, a cidade sempre deixa boas histórias pra contar.
