Golpe no Enamed: veja como a PF impediu fraude em concurso

Sabe aquela história de querer dar um “jeitinho” até em prova importante? Pois bem, no último domingo, a Polícia Federal descobriu um esquema daqueles para fraudar o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica, que é super importante para médicos recém-formados entrarem na residência. Aqui em casa já ouvi demais sobre esse tal de R1 — que nada mais é do que o primeiro ano que o médico começa a atuar como residente mesmo. É quando bate aquele misto de medo e empolgação, sabe como é?
A fraude estava sendo planejada por um grupo organizado e quase tudo rolou em segredo. Só que a PF, junto com o Inep e a FGV, ficou de olho e conseguiu agir antes que alguém fosse beneficiado. Eu fico pensando o tamanho do nervosismo de quem tentou essa artimanha, porque as provas são realizadas no Brasil todo e, imagina só, cada candidato teria que desembolsar R$140 mil se passasse na residência por meio desse esquema.
Você já viu gente tentar atalhos na vida, né? Mas aqui o buraco era mais embaixo, porque tinha muito dinheiro envolvido e um monte de gente em risco de ser prejudicada. Vou te contar como foi esse esquema, porque é realmente coisa de novela.
A fraude
O plano dos golpistas era dividido em duas partes. Primeiro, eles usariam aparelhos eletrônicos para passar as respostas certas durante a prova. Parece coisa de filme, mas é real. Aqueles aparelhinhos minúsculos que ninguém nota, mas fazem toda diferença na hora H.
A segunda parte era ainda mais ousada: colocar pessoas para fazerem a prova no lugar dos verdadeiros candidatos. Para isso, claro, eles usariam documentos falsos e tudo mais. Aquela velha tentativa de passar por outro sem levantar suspeita, mas dessa vez em exame de residência médica, que muda totalmente o futuro de uma pessoa.
Prisões e apreensões
O pessoal da PF não dormiu no ponto. Durante a operação, conseguiram apreender os tais aparelhos eletrônicos de transmissão que seriam usados para enviar as respostas durante a prova. Ao todo, oito pessoas foram presas.
Entre essas oito, cinco tinham sido flagradas dentro do exame — quatro homens e uma mulher. A polícia achou os equipamentos com eles, então não deu nem tempo de escapar. Um desses candidatos ainda teve a casa revistada no Rio de Janeiro, tudo ao mesmo tempo em que rolava a busca pessoal assim que terminou a prova. Dá até para imaginar o susto, né? Aquela sensação de “ferrou” total.
Em Juiz de Fora, a PF conseguiu prender mais três homens que ficariam responsáveis por enviar as respostas usando os pontos eletrônicos. Estavam em um hotel, provavelmente na expectativa de fazer tudo sem serem notados.
E agora?
Depois de presos, os oito foram levados para a delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora. Lá, todo mundo teve que prestar depoimento e, depois disso, seguiram para o sistema prisional. Por enquanto, a Justiça vai decidir o futuro deles.
Os eletrônicos apreendidos vão passar por perícia federal, aquele exame detalhado para provar como tudo seria feito. Os acusados podem precisar responder por fraude em concurso, formação de quadrilha e uso de documentos falsos. Ou seja, não vai ser fácil sair dessa rapidinho.
Como funciona a residência médica
Só para localizar: o Enamed ainda é bem novo e serve para avaliar de forma unificada como está a formação médica no país todo. Agora, pela primeira vez, a nota do Enamed vale para ingresso em programas de residência médica pelo Enare. É uma mudança grande — tem muita gente contando com isso para conseguir finalmente entrar na especialização.
Além de ajudar médicos a conquistarem a tão sonhada vaga na residência, esses resultados vão servir para orientar políticas públicas na área da saúde. Tudo para tentar melhorar a formação médica aqui no Brasil. Eu fico pensando em quantos estudantes estão vibrando (e tremendo) ao mesmo tempo com todas essas mudanças — é aquela coisa que só quem está na área entende mesmo.
