Fui roubada: como evitar golpes em carteiras Ellipal de XRP

Sabe aquele medo de mexer com dinheiro na internet e, de repente, tudo sumir? Pois então, uma situação dessas aconteceu recentemente com um usuário de criptomoedas dos Estados Unidos. Ele perdeu uma fortuna em XRP, algo perto de 3 milhões de dólares. É aquele tipo de coisa que dá um friozinho só de imaginar, né?

O caso deu o que falar porque, dessa vez, não foi uma grande falha da tecnologia, mas sim um descuido na hora de escolher e configurar a carteira. Às vezes a gente acha que está segura só porque ouve palavras difíceis como “carteira fria” ou “armazenamento seguro”, mas, olha… nem sempre é bem assim.

Na prática, é como quando você acha que trancou a porta, só que deixou a chave na fechadura. O susto é o mesmo, só que, nesse caso, os ladrões são digitais e muito rápidos.

O que realmente aconteceu com a carteira de XRP

Tudo começou num belo dia 12 de outubro. O dono investiu pesado em XRP, achando que estava protegido numa carteira Ellipal. Só que ele acreditava usar uma tal de “carteira fria”, que, em teoria, seria mais segura porque não fica conectada à internet igual as outras. Mas, na verdade, ele estava usando uma carteira quente, com mais risco de invasão.

Quando invadiram a carteira, foi tudo muito rápido: passaram os fundos por várias pontes entre blockchains, trocaram de moeda mais de cem vezes e, em poucos dias, já tinham lavado o dinheiro em mesas de negociação muitas vezes ligadas a uma rede chamada Huione. Esse nome, inclusive, já apareceu em outros escândalos pelo Sudeste Asiático.

A polícia e até o Departamento do Tesouro nos Estados Unidos estão de olho nesse tal Huione há meses, porque rola muita desconfiança de lavagem de dinheiro ali. Só nos últimos tempos, já falaram em bilhões de dólares indo e vindo por esses canais alternativos.

O maior problema foi um erro humano

O analista que investigou o caso, ZachXBT, explicou que a carteira Ellipal, dessa vez, não teve nada de errado. O problema não foi técnico, e sim um erro mesmo, daquele tipo de confusão que muita gente faz: confiar na proteção sem entender como a ferramenta funciona.

É como quando a gente compra um novo celular cheio de recursos, mas não mexe nas configurações de privacidade. O aparelho é seguro, mas se você não usa direito, pode se expor – quem nunca passou por algo parecido?

No mundo das criptomoedas, faz diferença saber se você usa uma carteira com acesso direto à internet ou se é algo totalmente offline. A maioria das pessoas, inclusive, acaba exposta justamente porque a diferença entre uma carteira que só você controla e outra que fica sob custódia de terceiros (corretoras, apps, etc) nunca é muito clara.

Outros casos e o que tem acontecido pelo mundo

E olha, isso não é um caso isolado. Só em 2025, os relatórios apontaram mais de dois bilhões de dólares perdidos nesses esquemas de roubo e acesso indevido. Em casa mesmo, já ouvi histórias parecidas. Sempre tem alguém no grupo de família reclamando de conta “hackeada” ou dinheiro sumido.

Depois que roubam, é quase impossível recuperar o valor, infelizmente. O dinheiro é convertido em outras moedas ou enviado para mercados e negociações pouco fiscalizadas. Quem age rápido, praticamente some com a trilha em questão de horas.

Por isso, tem cada vez mais cobrança para que as grandes corretoras e quem emite moedas digitais deixem os processos mais seguros. O objetivo é detectar essas movimentações suspeitas logo no início. Mas, para quem está começando ou se aventurando com criptomoedas, vale sempre ficar atenta e redobrar o cuidado, principalmente com as tais carteiras e senhas.

Ah, só pra contextualizar: depois de todo esse drama, o XRP ainda teve uma alta no valor – chegou a ser negociado por volta de 2,46 dólares, com aumento de 6% no dia. O mundo das criptos é mesmo um sobe e desce. Não tem tédio, né?

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