Como pedir sua Carteira Nacional Docente sem complicação

Sabe aquela novidade que vem pra facilitar a nossa vida no dia a dia de sala de aula, correria com provas, reuniões e tudo mais? Agora os professores de escolas públicas e particulares do Brasil inteiro, inclusive quem trabalha como temporário, já podem pedir a tal da Carteira Nacional Docente do Brasil, a famosa CNDB. Tudo pelo site do programa Mais Professores, de forma bem simples.

Olha que interessante, a carteira serve pra quem dá aula em qualquer etapa, desde aquela turminha pequena da educação infantil até o ensino superior. O Ministério da Educação acredita que até 2,7 milhões de professores vão poder tirar essa carteira se quiserem.

Ela vale em todo o país e dura dez anos depois do dia em que você faz. Esse é aquele tipo de documento que, além de identificar a gente oficialmente como professora, abre portas pra descontos em eventos culturais e até em algumas lojas que estão entrando como parceiras do programa. Já pensou? Sei de gente que adora aproveitar uma meia-entrada num show ou teatro no fim de semana, então pode ser bacana mesmo.

Vi que, no lançamento agora em maio, já entregaram a CNDB pra mais de mil professores num evento no Rio, e o ministro adiantou que depois dessa primeira fase até professores aposentados vão ter direito ao documento.

Como pedir a CNDB

Não precisa se preocupar, ninguém é obrigado a ter a carteira pra dar aula. É mesmo um benefício pra quem quiser. Pra pedir, só precisa estar com o CPF em dia e estar trabalhando numa escola ou faculdade cadastrada no MEC.

O pedido é feito pelo site do programa Mais Professores, mas você tem que entrar usando seu login do Gov.br. Nada de segredo, só aquele caminho digital que quase todo mundo já tá usando pra um monte de coisas.

Quando você entra, o sistema puxa seus dados e informações do seu vínculo com a escola, então é importante que tudo esteja certinho lá no cadastro do governo. Aí é só conferir tudinho, completar seu endereço, email e telefone. O único trabalhinho a mais é mandar uma foto 3×4 digital, daquelas bem padrão, com cara séria e fundo claro — confesso que nessas horas eu sempre suspiro, porque tirar foto 3×4 nunca foi meu forte.

Depois disso, dá pra ver uma prévia da sua carteira com a foto, tudo digital. Se os dados estiverem OK, é só confirmar e pronto: você já pode fazer o download e usar na hora, pra aproveitar os benefícios. A versão impressa mesmo só chega a partir do ano que vem. A gente sabe como são esses prazos de impressão, né?

O que fazer se der problema

Se o sistema não reconhecer seu vínculo com a escola, ou aparecer algum dado estranho, aí tem que falar direto com a instituição onde você trabalha pra conferir o cadastro. É aquele ponto que exige um pouco de paciência e contato com RH, mas nada novo pra quem já lidou com folha de pagamento errada, não é? Se a foto for rejeitada, normalmente é porque não está no padrão exigido mesmo, então vale tentar outra imagem.

Quem pode e quem não pode ter a carteira

De acordo com a lei que criou a CNDB, só pode pedir quem está realmente exercendo a profissão. Quem trabalha como autônoma, prestando serviço sem vínculo direto, não entra nesse critério.

Agora, se você é licenciada (ou licenciado) e tem vínculo empregado numa escola, mesmo que trabalhe na gestão, pode pedir o documento, desde que o vínculo seja de docente. Se acontecer de perder o emprego, a carteira ainda serve como identificação até vencer o prazo de dez anos, mas os benefícios exclusivos param três meses depois do último salário como professora.

Outra dúvida comum: pra checar se a CNDB de alguém tá ativa, tem um QR Code na própria carteira. É só ler esse código e pronto, dá pra ver se o vínculo com a escola ainda existe.

Quais são os benefícios

O programa já fechou parcerias legais. Por exemplo, tem desconto de 15% garantido em hotéis associados à ABIH. E a Caixa vai emitir um cartão de crédito sem anuidade pra quem tem a CNDB. Sinceramente, um descontinho em hotel sempre cai bem, principalmente nas viagens de férias ou até naquela escapa rápida pro fim de semana.

Estão trabalhando pra conseguir ainda mais descontos, então pode ser que outras lojas, empresas de alimentação, cultura, saúde, moradia e transporte entrem na lista. Ah, e todos os lugares que participam do programa precisam dar no mínimo 10% de desconto. Não resolve tudo, claro, mas um desconto aqui e outro ali já faz diferença, ainda mais nesse momento em que a gente vive contando moedinha pra realizar um sonho ou respirar um pouco.

As empresas parceiras vão ser atualizadas sempre no site do programa, então quem quiser acompanhar, vale dar uma conferida de vez em quando na lista. Nada mal, né? Eu fico pensando como no dia a dia de professora esses pequenos reconhecimentos ajudam — parece pouco, mas quando junta tudo, vira um incentivo gostoso pra continuar batalhando por uma educação melhor.

Enfim, é isso. Qualquer novidade ou experiência diferente com a CNDB, sempre bom conversar e trocar ideia, porque a rotina de quem dá aula é cheia de surpresa, né?

você pode gostar também