Como o marketing muda seu jeito de se divertir nos games

Você já notou como cada vez mais gente, de todas as idades, fala sobre jogos? A indústria ganhou tanta força que hoje ela movimenta bilhões pelo mundo. É impressionante, mas olhando de fora, às vezes parece só diversão — quando, na verdade, tem todo um universo bem pensado para prender nossa atenção.
O que poucas pessoas notam é como as empresas planejam cada passo para fazer você se apaixonar, compartilhar, engajar e, claro, acabar comprando coisas dentro ou fora dos games. Fica parecendo uma grande amizade — mas, no fundo, é uma estratégia de negócios afiada.
O marketing nesse mundo vai muito além de banner piscando ou anúncio chato. Tem comunidades, eventos, influenciadoras e até aquela emoção de esperar por uma novidade. Quem nunca ficou ansiosa pelo lançamento de um joguinho novo, não é? É a mesma lógica do mercado de beleza ou moda — só que com controles e avatares.
Vamos conversar sobre como tudo isso funciona? Aposto que você vai se surpreender com os bastidores do sucesso de tanto game famoso.
Como o marketing faz um game bombar?
Lançar um jogo bom não é mais suficiente faz tempo. Não adianta um game ser incrível se ninguém ficar sabendo dele ou se ele não conseguir chamar atenção no meio de tanta coisa nova saindo toda semana.
Às vezes, só o burburinho da galera já faz o jogo parecer mais importante do que é de verdade. Tem campanha que vira novela, com trailer misterioso, sorteio, meme viralizando… É tudo para criar aquele clima de “eu preciso jogar isso agora!”. Já vi gente colocar despertador só para acompanhar anúncio de atualização no jogo.
Olha o exemplo do Fortnite. Não foi por acaso que virou febre. Eles trouxeram shows ao vivo, parcerias com marcas conhecidas, festas dentro do próprio jogo. Até quem nunca jogou já ouviu falar alguma vez.
As estratégias favoritas das marcas de games
O público desse universo é super conectado e adora novidades. É preciso inovar o tempo todo, senão a concorrência passa na sua frente e leva todo mundo junto. Se for para acertar, elas fazem de tudo: desde publicar nas redes pra engajar até fechar parceria com alguém famoso na comunidade.
Influenciadoras, streamers e criadoras de conteúdo
Hoje em dia, quem realmente faz a diferença na hora de um jogo viralizar são as pessoas que mostram o game ao vivo, dando opinião real. Isso vale pra qualquer nicho, mas no universo gamer essa galera movimenta multidões. Se uma streamer relevante joga e gosta, pronto, o jogo pode bombar na mesma semana.
Eu já comprei jogo só porque vi uma youtuber que eu admiro comentar. Acontece direto, né? Twitch, YouTube, TikTok… só dá lançamentos de games e dicas desses perfis.
Redes sociais e as comunidades apaixonadas
Se tem um povo engajado é a galera gamer. Eles criam grupos, fóruns, fazem meme, trocam dicas e spoilers. Não é só jogar, vira um estilo de vida mesmo. Empresas estão sempre de olho nisso e usam Twitter, Discord, Reddit, todo tipo de rede para conversar direto com as jogadoras e jogadores.
Tem até empresa, tipo a Riot Games, que fica ouvindo feedback dos fãs para atualizar e melhorar o que não ficou bom. Já pensou? Nem toda marca faz isso, né? Aqui em casa, já vi meu filho mandar sugestão e realmente mudaram o detalhe que ele comentou. Fofinho.
Anúncios tradicionais e publicidade digital
Mesmo com as redes sociais bombando, aquela propaganda mais clássica — tipo banner em site ou vídeo antes da gameplay — ainda aparece. Eu mesma já cliquei em anúncio de promoção. O que mudou foi que essas campanhas agora são mais personalizadas, mostram só para quem curte determinado estilo de jogo.
Tudo com base em seu histórico, para tentar garantir que você não resista à tentação. Ah, e como a gente quase sempre acaba caindo, né?
Eventos, testes e experiências ao vivo
Testes beta, eventos antes do lançamento, demonstração grátis… tudo isso serve para deixar o público com vontade de jogar. As feiras, tipo a E3, sempre trazem aquele burburinho de novidade — quem nunca quis um ingresso? Também tem evento exclusivo online, muito mais acessível.
E quando rola demo grátis, negócio é correr pra testar. Até quem não manja muito dá uma olhadinha.
Como as empresas ganham dinheiro e seguram o público
O segredo é não só atrair, mas fazer o pessoal ficar jogando por muito tempo. Existem vários jeitos de ganhar dinheiro nesse mercado. Tem jogo que você paga antes de acessar, os famosinhos “premium”. E tem aquela febre do free-to-play — você baixa de graça, mas se quiser roupa ou item diferente, paga por dentro.
Aí chegam as assinaturas, que dão acesso a várias opções por uma mensalidade. Tipo Netflix dos games, sabe? Eu mesma já assinei só para economizar naquele jogo do momento.
O desafio das empresas é não exagerar nas cobranças, porque o povo nota rápido e reclama mesmo. Muitos títulos optam por vender só itens cosméticos, sem influenciar no desempenho de quem não gasta. Assim, ninguém se sente em desvantagem — só muda o visual do personagem.
Tem também o lance da gamificação. Eles criam missões, desafios, recompensas. Às vezes só me dou conta de quanto tempo passei ali porque queria completar uma fase nova. Você acha que tá brincando, mas é estratégia para te fidelizar.
O que vem pela frente no marketing gamer?
Esse universo nunca para. Novas tecnologias chegam toda hora, mudando a forma como as empresas conseguem atrair e encantar o público. Realidade aumentada, óculos de realidade virtual — parece coisa de filme, mas já tem jogo trazendo experiência assim.
Outro ponto forte é a personalização com inteligência artificial. Sabe quando parece que a propaganda foi feita só para você? Pois é, agora as campanhas acompanham seu gosto, criando anúncios quase sob medida. Dá uma vontade de clicar!
E vem aí o tal do metaverso, onde as marcas investem para criar experiências dentro dos próprios mundos virtuais. Ainda é novidade, mas pode virar o próximo passo para quem gosta de se sentir dentro do game de verdade.
Repito: tudo isso só reforça quanto as empresas prestam atenção no que a gente faz, curte, comenta ou compartilha. Até pra escolher o PC novo, muita gente acaba influenciada pela publicidade “gamer”, que usa cor, luz, até design para convencer.
O papel do marketing no universo dos games
O marketing está em todo canto dos games — desde o começo até depois que o jogo já virou febre. Ajuda as empresas a conquistar novos fãs, mas também a criar aquela sensação de pertencer a uma tribo, sabe?
Os criadores de conteúdo, as redes sociais, as novas formas de consumir tecnologia, tudo anda junto nesse processo, moldando a forma como a gente joga e se relaciona com as marcas. Quem souber aproveitar as oportunidades, acaba se destacando.
Se você pensa em criar um jogo indie ou sonha em ver seu nome em um grande projeto, saber usar bem o marketing pode ser o detalhe que vai conquistar seu público logo de cara. É assim em quase todo segmento — e, sinceramente, só tende a crescer.
