BPC vai aumentar e pode descontar 13º em novembro; veja o que muda

Tem novidade chegando para quem recebe o BPC: o benefício vai passar por um reajuste que promete dar um respiro no orçamento de muita gente, especialmente a partir de novembro. Sei que sempre bate aquela dúvida sobre o 13º, mas infelizmente o BPC não tem esse bônus de fim de ano. Pelo menos o valor mensal vai subir, e a previsão é de que em 2026 venha outro aumento junto com o novo salário mínimo. Parece pouco, mas no dia a dia faz diferença, né?
É aquela hora do mês em que a gente olha para as contas e percebe o quanto qualquer ajuste já ajuda a colocar comida na mesa, comprar um remédio ou resolver uma pequena emergência. Aqui em casa, cada centavo a mais já faz a diferença quando chega perto do Natal, época em que os gastos costumam crescer. E sei que não é só comigo: muita mulher que cuida da família sozinha sente esse peso também.
Mesmo sem o 13º, esse reajuste dá um alívio para quem já depende do BPC para sobreviver. E ainda tem umas opções, como o consignado, para quem precisa de um pouco a mais no fim do ano, mas já te falo sobre isso.
Vamos entender melhor como tudo isso funciona? Separei as informações mais úteis para te explicar, do jeitinho que a gente conversa tomando um café.
O que é o BPC e quem pode receber
O BPC, que muita gente chama por aí de “benefício da Loas”, é bem diferente de uma aposentadoria comum. Ele foi criado para garantir pelo menos um salário mínimo todo mês a quem realmente precisa. Ou seja, ele é para idosos a partir de 65 anos e para pessoas com deficiência, desde que não tenham condições de se manter financeiramente – nem com a ajuda da família.
O melhor é que não precisa ter trabalhado registrado ou contribuído para o INSS antes. Isso faz toda a diferença para quem sempre trabalhou informalmente, vendendo marmita, fazendo bico ou dedicando a vida a cuidar dos outros. A única exigência é comprovar que realmente não dá para se sustentar.
O dinheiro do BPC não sai do INSS como aposentadoria, mas sim do governo. Por isso, ele não tem os mesmos direitos do trabalhador de carteira assinada, como o tal do 13º salário.
Por que o BPC não tem 13º salário?
Essa é uma das perguntas que muita gente se faz, especialmente quando chega dezembro e vemos todo mundo recebendo aquele dinheiro extra. Infelizmente, o 13º é só para quem tem contrato de trabalho formal ou aposentadoria “normal”, porque está previsto em leis específicas.
O BPC é um auxílio do governo, não está ligado a emprego ou contribuição, então acaba ficando de fora. Não adianta, por mais que a gente espere, é assim desde que ele foi criado.
Mas olha, eu sei – quando chega o fim do ano, com ceia, presentes das crianças, conta de luz que sempre vem mais alta, falta sentir esse reforço do 13º. Tem que dar um jeito, fazer muita conta, e às vezes o jeito é recorrer a alternativas, tipo o consignado.
Como o aumento do salário mínimo muda o BPC
O valor do BPC sempre acompanha o salário mínimo nacional. Isso quer dizer que, quando o governo aumenta o salário mínimo, quem recebe o benefício já sente esse aumento normalmente no mês seguinte. Não precisa pedir nada, é automático.
O governo já disse que, em 2026, o salário mínimo deve ficar em torno de R$ 1.631,00, um aumento previsto de 7,44% em relação ao valor atual. Só para você ter uma ideia, eles ainda trabalham com possíveis cenários: um mais otimista, com aumento de 9,2% (ficaria R$ 1.657), outro realista em 8,7% (R$ 1.650) e um mais conservador com 8,3% (R$ 1.644). Mesmo no cenário mais baixo, já é um ganho importante.
Aqui em casa, lembro que no começo do ano todo mundo fica na expectativa pelo novo valor. Com o salário mínimo subindo, o BPC melhora junto, e isso alivia um pouco aquela pressão de sempre.
O que muda na prática: valor e possibilidades
Assim que o salário mínimo sobe, todos os beneficiários do BPC passam a receber o novo valor a partir de janeiro. Ninguém precisa correr atrás, fazer cadastro extra ou enfrentar fila. É só acompanhar.
Outra coisa: com o valor mais alto, aumenta também a margem para quem precisa de crédito consignado, caso precise de um dinheiro extra, tipo uma emergência médica ou até para pagar as contas de início de ano.
Hoje, quem recebe o BPC pode comprometer até 30% do valor do benefício em empréstimos consignados. Sempre bom lembrar que só dá para contratar em bancos credenciados pelo INSS. Tem muita gente que usa esse tipo de crédito como um “13º improvisado”, principalmente em dezembro, quando as despesas só aumentam. Eu mesma, quando precisei, optei pelo consignado porque as taxas eram bem menores e a parcela vinha descontada direto do benefício – nada de susto no fim do mês.
Consignado no BPC: quando vale a pena
Para quem está pensando nessa alternativa, o consignado costuma ser o crédito mais seguro, porque os juros são menores e o empréstimo é descontado direto do benefício. Tem muita gente que usa para pagar dívida atrasada, comprar remédio caro ou até para ajeitar algo em casa.
As taxas de juros têm um teto, que o governo define, então não pode virar abuso. Mesmo assim, nunca custa fazer conta: antes de pegar empréstimo, avalia se a parcela cabe mesmo no seu orçamento.
Se fechar o negócio, o banco tem que cadastrar tudo no INSS e só libera o dinheiro com sua autorização e confirmação de identidade. Na dúvida, conversa com alguém de confiança e nunca assina nada sem ler direitinho.
Outra coisa que pouca gente sabe: você pode desistir do empréstimo em até cinco dias úteis depois da assinatura, sem pagar multa nem nada. Então é bom guardar essa informação – caso se arrependa ou tenha mudado de ideia.
Dicas para não cair em golpe com empréstimo consignado
Hoje em dia, infelizmente, tem muita gente mal-intencionada. Já vi casos de amigas que quase caíram em golpe por telefone.
Antes de fechar qualquer negócio, confirma se o banco ou financeira está mesmo autorizada pelo INSS. Desconfie de ofertas que chegam por WhatsApp, ligações suspeitas ou redes sociais. Nunca, jamais, passe sua senha ou código do Meu INSS para ninguém.
Guarde todos os comprovantes do empréstimo e, sempre que der, consulte seu extrato pelo aplicativo Meu INSS. Se notar qualquer desconto estranho, corre atrás logo. Prevenir é sempre melhor, né?
O que esperar para 2026 e o impacto na vida real
Esses aumentos no salário mínimo e no BPC vêm num momento em que muita família ainda está lutando pra recuperar o fôlego financeiro. Cada real a mais faz bastante diferença – não só para quem recebe, mas para o comércio da vizinhança, a padaria, o mercadinho ali da esquina, todo mundo sente.
O governo calcula que cada real a mais no salário mínimo movimenta bastante dinheiro por ano no país – e para quem depende do BPC, isso significa não só renda, mas dignidade e mais chances de seguir a vida com respeito.
Mesmo sem 13º, com o reajuste chegando e com ferramentas como o consignado controlado, já é possível enfrentar o fim do ano com um pouco mais de segurança. O mais importante é que o BPC, além de garantir o básico, representa também dignidade para muitos brasileiros que já passaram por tanta luta.
E no final das contas, é isso que a gente mais quer: um pouquinho de paz, de respeito e o direito de viver com tranquilidade.
