Binance na mira: saiba por que R$ 500 milhões estão em jogo na Coreia

Amiga, sabe quando a gente faz um investimento achando que está tudo certo e, de repente, o dinheiro fica preso e ninguém diz quando vai liberar? Pois é, umas três mil pessoas lá na Coreia do Sul estão passando exatamente por isso desde 2022, acredita? Elas aplicaram uma grana num produto chamado GoFi, da plataforma GOPAX, só que os fundos acabaram bloqueados depois daquela crise gigante no mundo das criptomoedas.

A Binance, que é uma das exchanges de criptomoedas mais conhecidas do mundo, decidiu comprar a GOPAX recentemente. Mas esse acordo já nasceu cercado de polêmicas porque, até agora, ninguém apresentou uma solução clara para quem ficou no prejuízo com o GoFi.

O clima ficou ainda mais tenso depois de uma audiência onde deputados cobraram providências, dizendo que não dá para fazer uma aquisição desse tamanho fingindo que os investidores não existem.

Aqui em casa mesmo esse tipo de história mexeria comigo. Quem já ficou esperando promessa de ressarcimento sabe o quanto é frustrante. A quantidade de dinheiro travado? Cerca de 106 milhões de dólares. Não é pouca coisa, não.

Por que os fundos ficaram bloqueados?

Tudo começou quando a Genesis Global Capital, que era parceira da GoFi no negócio de empréstimos, entrou numa crise de liquidez e teve que congelar os saques. Imagina a dor de cabeça de quem só queria resgatar o que era seu e caiu nesse impasse.

Até hoje, quem deixou dinheiro lá não recebeu nem calendário de reembolso. O tempo vai passando e a insegurança só aumenta. Parece aquela situação que vai se enrolando, sabe? A GOPAX diz que está tentando proteger os clientes e vai avisar assim que tiver novidades, mas por enquanto isso só serve para dar ainda mais ansiedade em quem está esperando.

A compra da GOPAX e toda a confusão com a Binance

Você acredita que essa compra da GOPAX pela Binance demorou quase dois anos para sair do papel? Teve regulador do governo coreano batendo o pé, investigando um monte de questão pendente – inclusive acusação de que a Binance não seguia direitinho algumas regras lá fora.

Só agora, depois de resolver um monte de exigências de órgãos nos Estados Unidos, por exemplo, é que liberaram o negócio. Muita gente esperava que, junto com a confirmação da compra, viesse também um plano sólido de reembolso para todo mundo que ficou com saldo parado. Só que isso não aconteceu, e aí o pessoal resolveu cobrar pesado.

A pressão dos deputados e o que está em jogo

Na Coreia do Sul, um deputado chamado Min Byung-dug não deixou o assunto passar batido. Ele afirmou, em alto e bom som, que a Binance só conseguiu comprar a GOPAX com promessas e influência, mas sem garantir os recursos necessários para ressarcir os prejudicados.

Ele acha – e muita gente concorda – que só deveriam ter aprovado essa aquisição se tivessem uma solução para todos os investidores que estão no prejuízo desde o escândalo. Quem já viu alguma crise financeira de perto sabe como isso pega fundo, não só nos bolsos, mas na confiança das pessoas.

Para completar, parece que lá na Coreia mesmo existe uma sensação de abandono, tipo quando fazem um acordo mirando só o lado empresarial e esquecem quem confiou e aplicou suas economias ali. O mais delicado disso tudo é que a pressão pública e política pode até mudar a forma como o mercado de criptomoedas funciona depois de grandes fusões como essa.

O histórico da Binance com reembolsos

Curioso é que a Binance já se prontificou a compensar clientes afetados em outros casos. Em outubro, por exemplo, devolveram milhões de dólares para usuários que se deram mal por problemas no mercado e desvinculação de tokens.

Mas quando o assunto é GoFi, o silêncio está incomodando muita gente – talvez pelo tamanho da encrenca, talvez pela burocracia mesmo. Em casa, quando o buraco é muito grande, já viu, né? A enrolação só piora e o estresse vai batendo na porta.

No final, o que todo mundo quer é o básico: transparência, respeito e, claro, o próprio dinheiro de volta. Por enquanto, o impasse continua e o clima é de pura expectativa. Quem já precisou esperar por Justiça – seja em banco, plataforma ou qualquer outro lugar – sabe bem como é. É aquela incerteza que só a gente entende.

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