Aos quantos anos a vida fica mais feliz, de verdade? Veja o que diz a ciência

Sabe aquela história de querer ser feliz para sempre ou de achar que a felicidade tem cara de infância ou juventude? Então, um estudo novo resolveu colocar mais pimenta nessa conversa e mostra que, na verdade, o auge dessa tal felicidade acontece bem depois do que imaginamos. Meio surpreendente, né? Afinal, sempre ouvi muita gente dizer que é a juventude que guarda os melhores momentos.

Confesso que também já pensei assim, achando que tudo ficava mais leve com 25 anos, sem contas pra pagar nem preocupações. Mas olha só, parece que a chave para a felicidade mesmo só aparece quando a gente já tem bastante chão percorrido.

O curioso é perceber que essa realização pessoal não está tão conectada com a fase de começar a vida adulta ou conquistar os primeiros sonhos. Ao contrário, as coisas só vão clareando de verdade lá pelos 70 anos. Você também se surpreende? Porque eu achava que nessa idade as pessoas estavam mais cansadas das voltas da vida.

Outra coisa interessante: conforme a gente vai amadurecendo, perceber que preocupações que antes tiravam o sono vão diminuindo e abrindo espaço pra outras alegrias — muitas vezes mais simples, reais e gostosas.

O que o estudo descobriu sobre o auge da felicidade

Esse estudo publicado em 2023 no Psychological Bulletin avaliou três aspectos importantes para a felicidade: a satisfação com a vida, o quanto a gente se sente bem e as emoções mais difíceis. O resultado foi até meio fora do esperado porque, segundo essa pesquisa, as pessoas só se sentem mesmo no auge da felicidade lá pelos 70 anos.

Não é engraçado pensar nisso? Justo numa fase que muita gente imagina que não tem mais tanto a conquistar ou viver, é quando a alegria chega com mais força. Acho que tem uma certa poesia aí, né?

Como as fases da vida impactam nessa busca

A pesquisa apontou que a satisfação com a vida diminui um pouquinho lá na adolescência, entre 9 e 16 anos, mas depois ela vai crescendo, sempre devagarinho, até esse pico aos 70 anos. É como se a gente aprendesse, com cada tropeço, a dar valor ao que importa pra valer.

É também nessa fase dos 70 anos que aquelas preocupações chatas de trabalho, correria do dia a dia e cobranças vão ficando para trás. Sobra mais tempo para curtir família, netos, amigos, cuidar das plantinhas ou conversar com quem a gente gosta. Minha avó mesmo sempre diz que, hoje em dia, já não perde sono à toa e curte cada café da manhã sem pressa.

Nessa etapa, parece que a gente se encontra consigo mesma, sabe? Uma tranquilidade para olhar para trás e perceber que, enfim, o pior já foi.

Será que todo mundo pensa assim?

Claro que tem quem discorde, né? Alguns especialistas acham que o auge da felicidade aparece bem mais cedo: tipo lá pelos 23 anos, com aquele otimismo que só a juventude traz, ou então por volta dos 35, quando a vida profissional e amorosa começa a se ajeitar.

Só que, no fundo, a psicologia mostra que felicidade mesmo tem mais a ver com a forma como a gente olha a vida do que propriamente com as coisas que acontecem com a gente. Aprender a enxergar o lado bom, agradecer pelo que já tem… você também tenta praticar isso? Eu tento, mas tem dia que só quero reclamar do trânsito ou da pia cheia de louça.

Aliás, estudos super famosos lá de Harvard vêm acompanhando a felicidade das pessoas há décadas e eles vivem ressaltando: o que faz a gente mais feliz mesmo são as relações — aquela turma que você pode ligar a qualquer hora, nem que seja só para fofocar ou pedir um colo.

O que realmente importa para a felicidade acontecer

Ter relações sólidas, de confiança, faz diferença absurda. Amizades de verdade e laços de família profundos seguram a gente no peito quando o mundo parece chacoalhar mais forte — isso não tem preço. Aqui em casa, no final das contas, é rir junto que sempre salva meu dia.

Outra coisa: se ocupar com o que tem sentido pra gente, ir atrás de objetivos (mesmo que mudem ao longo dos anos), cuidar de projetos pessoais, por menores que sejam, traz um prazer enorme. Já percebeu como até uma receita nova que dá certo pode mudar o humor do nosso dia?

Além disso, sentir-se parte de algum grupo ou comunidade também conta muito. Dá uma segurança gostosa saber que temos quem nos acolhe — e esse sentimento, em lugares como a Dinamarca ou outros cantinhos onde o sentido de comunidade é forte, aparece com frequência. Acho que quem já fez voluntariado sente muito isso, essa coisa de pertencimento.

O que fica dessa história de felicidade e idade

Olha só, o estudo chegou à conclusão de que sentimos mais felizes aos 70 anos, quando a pressão do trabalho e das conquistas já diminuiu, dando espaço pra uma satisfação mais verdadeira. E, no final das contas, é o jeito como olhamos o mundo junto com a força dos nossos vínculos que faz tudo fazer sentido.

Seja aproveitando o silêncio da casa depois da aposentadoria ou sentindo orgulho de ver a família reunida, cada fase traz suas alegrias. Cada uma no seu tempo, do seu jeito.

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