Como o Sebrae está dando voz aos negócios do Baixo Amazonas

Já percebeu como todo mundo só fala de sustentabilidade, desenvolvimento verde e preservação da floresta nos últimos tempos? Pois é. E com a COP30 chegando aí, em Belém, esse assunto só ficou mais em alta. Essa movimentação está trazendo várias ações boas pra região do Baixo Amazonas, no Pará, e as oportunidades de transformar a vida das pessoas de lá são reais.
Esses dias, o Sebrae organizou uma imersão bem completa — e não só com empresários e chefões de governo não, viu? Gente que entende de empreender, cuidar da floresta e transformar o próprio negócio dentro da Amazônia está junto na missão. Eu mesma sempre achei admirável quando vejo um pequeno negócio que consegue ser sustentável, inovador e, ainda por cima, ajuda a comunidade.
É interessante ver esse movimento porque, de verdade, tem muita coisa boa surgindo da junção entre tradição, saber local e as oportunidades que o mundo de hoje oferece. Muita gente talvez nem imagine, mas as comunidades ribeirinhas têm um papel enorme nisso tudo: são as guardiãs da floresta e, olha, segurar esse rojão não é mole.
Agora, deixa eu te contar como está sendo essa história toda e no que ela pode inspirar outras regiões também.
Bioeconomia: a floresta em pé ganha protagonismo
Desde 2024 o Sebrae está com os olhos virados pro Baixo Amazonas. Dessa vez, a ideia é visitar alguns projetos que estão dando super certo por lá. E tudo com aquele objetivo: fortalecer a bioeconomia. Pra quem ainda não sabia, é o tipo de empreendedorismo que cuida da floresta sem destruir, sabe? Ganha pão sim, mas mantendo a natureza vivinha e ativa.
Já viu falar da Coomflona? É uma cooperativa que faz manejo florestal sustentável, inclusive com movelaria moderna que tem toda aquela identidade do povo amazônico — cada peça com uma história. O Sebrae tem dado todo um suporte extra, oferecendo cursos, dicas de gestão (coisa que sempre faz diferença, fala sério) e criando conexões pra essa galera acessar mercados diferentes, inclusive lojas que adoram valorizar um produto com história e respeito ambiental.
A visita à cooperativa mostra de perto o manejo consciente da floresta e de quebra ainda rola aquela troca de experiências sobre desafios, certificações pra vender em outros mercados e, claro, como fazer uma boa governança nessas terras tão ricas.
Quando moda, inovação e ancestralidade caminham juntas
Outro momento bacana desse evento é o bate papo sobre Economia Verde e os novos jeitos de empreender. O estilista Leandro Costa está mostrando como o design regenerativo pode andar de mãos dadas com a Amazônia, apresentando uma coleção em que até os bioativos entram: imagina um vestido inspirado nas linhas da floresta e feito com técnicas ancestrais.
E essas novidades não param por aí: startups incubadas em hubs locais estão apresentando ideias bem de dentro da natureza amazônica. Cosméticos naturais, couro de peixe (sim, existe!), biotecnologia a partir da floresta — tudo com aquele compromisso de sustentabilidade. Quando olho pra esses projetos, fico pensando em como, quando a gente coloca a mão na massa com criatividade, dá pra reinventar até o tradicional sabão feito em casa.
No mesmo evento, eles lançaram também o Portal da Bioeconomia. É como um guia pra quem quer aprender e entrar nesse universo de empreender sustentável. Utensílio que só, principalmente porque encontrar informações práticas às vezes é uma luta.
Agroecologia e o jeito urbano de fazer a diferença
No segundo dia da missão, a turma foi conhecer o Quintal Produtivo Urbano, em Belterra. Imagine espaços urbanos virando hortas produtivas, com agroecologia e tudo pensando na alimentação saudável e no uso responsável do solo. Aqui em casa, confesso que tentei plantar uns tomates na varanda… não virou uma horta sensacional, mas foi divertido e a ideia é mais ou menos essa — só que em proporção maior.
Esses projetos querem mostrar que até a cidade pode ajudar na segurança alimentar e gerar renda. Mais do que isso: rola até debate com líderes nacionais e internacionais pra pensar juntos como diminuir nosso impacto ambiental e ajudar o planeta a seguir firme pra nossas futuras gerações.
Projeto no Baixo Amazonas: inovação e tradição caminhando juntas
O projeto do Sebrae está bem forte na região de Santarém, Alter do Chão, Belterra e Mojuí dos Campos. A meta é incentivar toda cadeia produtiva ligada à sociobiodiversidade, turismo, produtos florestais, biotecnologia — é um mundo de oportunidades, de verdade.
Ao longo desse tempo, abraçaram mentorias, cursos, missões técnicas, encontros com investidores (aquelas pessoas que podem dar aquele empurrãozinho que faltava no negócio), criando uma rede de cooperação. Quando a gente escuta falar em “economia de baixo carbono”, parece distante, mas na prática isso significa criar negócios que respeitam os limites do planeta — coisa que só ganha força por lá.
A ideia é que esse modelo se expanda pra outros biomas do Brasil. Sei que muita gente tem aquela dúvida: “ah, será que pega mesmo?” Olha, dizem que sim. A movimentação de parcerias e missões mostra que lugar pra inovar não falta.
O Sebrae na COP30: experiência imersiva e cultura amazônica
Na COP30, o Sebrae vai montar um estande enorme na chamada Green Zone, todo inspirado na diversidade da Amazônia. Não vai ser só pra exposição de produtos e vitrines, não. O espaço vai abrigar encontros, discussões, apresentações culinárias (dá até vontade de experimentar um prato regional novo, não dá?) e vai colocar à mostra tudo o que há de mais criativo da região: de séries documentais a degustação de ingredientes típicos.
Tudo pensado pra aproximar lideranças, investidores e quem tá botando a mão na terra — literalmente — pra fazer um futuro mais sustentável. Um exemplo de como cultura e inovação podem andar juntas e, principalmente, como dá pra valorizar nossa riqueza sem deixar ninguém pra trás. Você também sente esse orgulho quando vê ideias assim florescendo no país?
