Morte precoce de jovem enxadrista emociona fãs no mundo todo

Quando a gente se depara com uma notícia dessas, dá aquele nó na garganta, né? O grande mestre de xadrez americano Daniel Naroditsky, um nome que todo mundo do xadrez adorava, faleceu aos 29 anos. A família anunciou a perda no domingo, mas não contou o motivo. Realmente, não tem como não se chocar com uma notícia dessas, ainda mais sendo alguém tão jovem e querido pela comunidade.

Logo que a notícia saiu, o pessoal apaixonado por xadrez no mundo inteiro ficou comovido. Grandes nomes como o Hikaru Nakamura, que vive dando show nos tabuleiros, até se manifestou, dizendo o quanto sentiu a perda. Foram muitas homenagens nas redes sociais, cada uma mostrando o tanto que o Daniel era especial para quem entende ou simplesmente gosta do jogo.

Sabe aquele tipo de pessoa que não era só craque no que fazia, mas parecia ser luz para quem estava por perto? Vários amigos do Daniel falaram exatamente isso. Não só enxadristas, mas também quem trabalha com xadrez online, aqueles rostinhos conhecidos principalmente por quem já se arriscou a jogar pela internet.

Dá para sentir como o Daniel conseguiu unir as pessoas através de algo simples, como o xadrez. Lembro de uma amiga que dizia: “No xadrez, a gente aprende muito sobre a vida”. E parece que esse era o jeitinho dele também.

Um verdadeiro prodígio desde criança

O Daniel nasceu na região da Baía de São Francisco e começou a se encantar pelo xadrez quando era ainda um garotinho de seis anos, influenciado pelo irmão mais velho, Alan. Não demorou para mostrar que levava jeito pra coisa: em 2007, ele ganhou o Campeonato Mundial Juvenil na categoria sub 12, lá na Turquia. Muita gente ficou de olho nele desde então, afinal, não é todo dia que aparece alguém com tanto talento, né?

O mais impressionante é que com 14 anos ele já tinha publicado um livro sobre xadrez — imagina, nem tinha idade pra sair sozinha e já ensinava estratégias no papel. Em 2013, ele venceu o Campeonato Juvenil dos Estados Unidos e, no mesmo ano, se tornou Grande Mestre, um título super raro e cobiçado.

Mesmo com a correria dos torneios, o Daniel encontrou tempo para se formar em Stanford, uma dessas faculdades que a gente vê em filmes. Ele equilibrava a carreira jogando, ensinando, comentando campeonatos e, claro, ajudando muita gente a entender o xadrez de um jeito mais leve.

Carisma e sucesso no mundo online

Sabe aquelas pessoas que ensinam difícil fazendo parecer simples? Isso era muito o Daniel. Ele criou um canal no YouTube que conquistou quase meio milhão de inscritos, além dos mais de 300 mil seguidores na Twitch. Lá, o pessoal acompanhava tanto suas partidas quanto suas dicas para quem queria aprender mais. O apelido “Danya” era o jeito carinhoso que os fãs encontraram para chamá-lo e, se você já jogou xadrez online, provavelmente se deparou com algum vídeo dele.

Até em momentos mais descontraídos, ele arrancava risadas de quem assistia. No último vídeo antes de tudo acontecer, ele contou que ia dar uma pausa criativa e voltou bem-humorado, dizendo que estava de volta e melhor do que nunca. Nesses momentos, dá um apertinho: quem vê a energia dele ali nem imagina…

Mais do que um jogador: um apaixonado pelo xadrez

Além de brilhar no tabuleiro, o Daniel amava ensinar, escrever e conversar sobre xadrez. Ele queria que cada vez mais gente entendesse o lado bonito do jogo. Ele chegou até a escrever para o The New York Times sobre estratégia e todos os detalhes fascinantes do xadrez. Imagina só, transformar o que muita gente vê como difícil em algo acessível para todos.

Lembro de ler uma frase dele que ficou marcada: dizia que toda vez que jogava, treinava ou ensinava, ele achava uma beleza diferente no xadrez. Me fez pensar em como, mesmo experientes, sempre tem novidade quando a gente faz o que gosta.

A federação internacional de xadrez até destacou esse talento dele de unir profissionais e amadores, criando uma ponte entre quem joga por diversão e quem vive dos torneios.

Entre as frases que o pessoal compartilha dele, tem uma que ficou famosa: “No final da partida, rei e peão vão parar na mesma caixa”. Acho que é dessas frases pra guardar, daquelas que fazem a gente refletir tanto sobre o jogo como sobre a vida.

O legado do Daniel vai muito além das vitórias. Ele inspirou centenas de pessoas a se apaixonarem pelo xadrez e mostrou que não importa o nível, sempre tem espaço para aprender, ensinar e compartilhar momentos. Aqui em casa, xadrez virou rotina nas noites de domingo, e posso dizer que, graças a pessoas como o Daniel, o jogo ficou mais leve e divertido para todo mundo.

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