O que os redemoinhos de poeira em Marte contam sobre seus ventos

Se tem uma coisa que chama atenção em Marte, além daquela cor avermelhada linda, são os ventos fortes que sopram por lá. Imagina um lugar onde a poeira nunca se assenta de verdade e o tempo todo surgem aqueles redemoinhos bem malucos — tipo aqueles que a gente via criança em terreno baldio, só que em tamanho gigante. Faz vinte anos que as sondas estão capturando imagens desses tais devils de poeira, como eles chamam. Os de Marte são mais rápidos que os da Terra e aparecem com uma frequência impressionante. Fico aqui pensando em como seria manter a casa limpa num lugar desses, né? Deus me livre.

Esses ventos não só deixam a superfície toda coberta de poeira, como também mudam o clima e até a temperatura do planeta. Vale lembrar que, diferente de aqui, lá não cai uma gota de chuva para ajudar a limpar tudo. Imagina só o perrengue!

Entender esse fenômeno é importante até para quem pensa em sair viajando por esse mundão (ou melhor, por outros mundos). E não é só para robô, não — as pesquisas servem também para quando a gente resolver botar o pé no solo marciano de verdade, já pensou?

Se prepare porque, além do visual bonito das fotos, tem muito detalhe por trás desses redemoinhos marcianos que vale a pena conhecer.

Por que entender os ventos em Marte faz diferença

Saber como funcionam esses ventos e a poeira que fica voando para todo lado é essencial para planejar missões pro planeta vermelho. Se na Terra a gente já reclama da poeira acumulando nos móveis, imagina lá, sem a menor chance de uma chuva salvadora para dar aquela limpada básica.

Essa poeira fina fica suspensa por muito tempo, bagunçando tudo quanto é previsão de temperatura e complicando o trabalho dos cientistas. Não é só uma questão de visual, mas também de tecnologia: o pessoal das agências espaciais quer criar equipamentos e abrigos que aguentem qualquer tempestade de areia.

Além disso, todo aparato que vai para Marte precisa de proteção contra a poeira, porque ela gruda nos painéis solares e nos instrumentos. Aqui em casa, basta pegar um paninho de vez em quando. Lá, teriam que inventar um super material para evitar que a poeira cole nessa quantidade absurda. Olha o desafio.

Como surgem os redemoinhos em Marte

Tudo começa quando o chão esquenta muito rápido sob o sol, o ar dá uma fervida e, quando sobe, acaba girando e arrastando poeira. O resultado: aquele redemoinho que fica rodopiando, parecendo até coisa de filme de ficção científica.

Alguns lugares em Marte são mais propícios para isso. Por exemplo, tem a tal da Amazonis Planitia, que é uma planície enorme — lá, os devils de poeira aparecem o tempo todo. Também tem a região do Olympus Mons, que além de ser o maior vulcão de Marte (e do Sistema Solar todo!), ainda faz do devils um espetáculo a parte. É sorte mesmo para quem sonha em ver fenômenos diferentes.

E não pense que é festa o ano inteiro, não. A temporada forte rola principalmente na primavera e verão marcianos, quase sempre entre o final da manhã e o início da tarde. Deve ser tipo a ventania que bate aqui em casa quando o tempo esquenta, só que num grau totalmente diferente.

O que esses redemoinhos causam nas missões pro planeta

Todo esse movimento de poeira faz diferença na hora de escolher onde aterrissar uma missão espacial. Só quem já teve que decidir onde montar barraca na praia, fugindo do vento, entende o dilema.

Esses redemoinhos podem ser um baita problema para os painéis solares, porque acumulam sujeira rapidinho. Mas, olha a ironia: às vezes, o vento forte dos devils pode limpar os painéis do jeito mais inesperado — igual aconteceu com o rover Spirit uns anos atrás. Já o rover Opportunity, coitado, não teve sorte numa tempestade pesada e a missão encerrou.

É aquele típico caso de “pode atrapalhar e pode ajudar”, dependendo do dia.

O que essas descobertas ensinam para o futuro

Estudar tanto a poeira quanto os ventos que fazem a festa em Marte ajuda os cientistas a prever melhor o clima de lá. E olha que não é só para eles ganharem pontos nos testes, não. Essas informações ajudam a aprimorar missões futuras, como a Artemis, e também os projetos da Europa que estão saindo do papel.

Tem mais: quando os cientistas comparam como as coisas funcionam em Marte e na Terra, todo mundo sai ganhando. Isso abre um monte de possibilidades – para entender outros planetas e até para aprender um pouco mais sobre o nosso próprio clima doido aqui.

No fim das contas, a gente vê que até num lugar distante e sem chuva surgem desafios e oportunidades parecidos com os que vivemos por aqui. Cada detalhe conta, ainda mais quando se trata de cuidar de tecnologia num ambiente para lá de inesperado.

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