O segredo da ilha brasileira onde a qualidade de vida faz toda a diferença

Imagina uma cidade que consegue misturar mar, vida urbana e aquele clima gostoso de litoral. Vitória, no Espírito Santo, é exatamente assim. Tem praia, morro verdinho, restaurantes e o vai e vem do comércio ao lado de uma paisagem linda. Não à toa, o pessoal costuma chamar de “Cidade Presépio” ou “Ilha do Mel”. Parece cenário de filme, mas é real. Sabe aquele lugar que combina qualidade de vida, um arzinho de praia, tudo pertinho e boas oportunidades? Dá para acreditar que existe, sim.

Vitória fica coladinha em Vila Velha e Serra, então, sempre tem algo diferente para fazer — seja um passeio beira-mar, um café na pracinha ou até aquela corridinha no fim de tarde para ver o pôr do sol. Aqui em casa, toda visita sempre fica impressionada com o tanto de coisa bonita de se ver só andando pouco.

É o tipo de cidade feita para quem gosta de praticidade. Tem acesso fácil a serviços de saúde, transporte, escolas e bastante segurança. O custo de vida não é dos menores, mas se comparar com Rio e São Paulo, Vitória acaba sendo mais vantajosa. E olha, não falta aquele jeitinho acolhedor de cidade do interior, mesmo sendo capital.

Se você já pensou em morar num lugar assim — ou só está de olho em um destino diferente para férias — deixa eu te contar tudo sobre essa ilha charmosa do Brasil.

Por que tanta gente pensa em morar em Vitória?

Vitória é daquelas cidades que aparecem sempre bem ranqueada nos índices de qualidade de vida. O IDH é alto, e isso reflete no dia a dia: hospitais bons, ruas cuidadas, opções de lazer para todo perfil. O forte daqui é a economia baseada nos portos, petróleo e no setor de serviços, então não faltam oportunidades para quem busca estabilidade, inclusive para as mulheres que desejam conciliar carreira e família.

A cidade tem cerca de 366 mil habitantes. Ou seja, nem é um mundaréu de gente, nem aquele clima de cidade parada. Dá para trabalhar, estudar, sair, comer bem e ainda pegar uma praia — e não estou exagerando! O sistema de saúde é referência; não é raro alguém vir de fora da região só para atendimento nos hospitais universitários. Por experiência, já precisei e fui muito bem atendida.

No quesito moradia, os preços dos aluguéis podem assustar no centro, mas se procurar direitinho nos bairros mais afastados, acha opções melhores. Eu mesma sou do tipo que prefere morar um pouco longe do burburinho do centro para ter mais sossego (e desconto).

A cidade ainda investe bastante em ciclovias, calçadões à beira-mar e no transporte público. Sem contar o aeroporto, que liga direto para várias cidades do Brasil. Ajuda muito se, por acaso, você precisar viajar a trabalho ou para visitar a família.

Quais bairros são bons para morar?

Vitória tem bairros com estilos bem diferentes, cada um com seu charme.

– Praia do Canto é aquele bairro clássico e sofisticado, sabe? Tem praia, restaurantes de tudo quanto é tipo, comércios elegantes. Perfeito para quem gosta da praticidade de sair a pé e estar no centro dos eventos.
– Jardim Camburi já é mais famoso pelos jovens e por quem curte esportes. A praia de lá é enorme, cheia de gente caminhando, pedalando, usando as academias ao ar livre. Além disso, os quiosques são irresistíveis quando bate aquela fome depois da caminhada.
– Jardim da Penha mistura casas e comércios, fica pertinho da UFES e, à noite, sempre tem um bar ou lanchonete animados. Tem bastante movimento, ótimo para quem curte um pouco mais de agito.
– Enseada do Suá é mais tranquilo, arborizado e costuma ser muito procurado por famílias. Os condomínios são bem estruturados, tem escolas perto, praças limpas e vizinhança calma.
– Santa Lúcia é histórico, cheio de charme, com fácil acesso ao centro e transporte público para todo lado. Também tem aquela cara de bairro aconchegante de capital pequena, coisa rara de ver atualmente.

A escolha depende muito do seu estilo de vida, mas sempre dá para encontrar um lugar que se encaixe certinho na nossa rotina, né?

O que tem para fazer em Vitória?

Vitória não decepciona quando o assunto é lazer. A Praia de Camburi é ponto de encontro dos moradores, com 6 quilômetros de calçadão, ciclovia e quiosques. É o tipo de lugar que parece manso de manhã bem cedo, mas vira festa no fim de tarde. E se você gosta de esportes, ali se pratica de tudo um pouco: vôlei, futebol de areia, corrida — tem espaço para todos.

Ali perto, em Vila Velha, fica o Convento da Penha, no alto de um morro com vista absurda do mar. Não importa se você é religiosa ou não, subir até lá é um passeio que renova a energia.

O Palácio Anchieta, no centro, pertence ao governo do estado e tem uma arquitetura colonial linda, além de obras de arte. Sempre rola visitas guiadas, é ótimo para quem gosta de descobrir o lado histórico da cidade.

Para quem curte trilha (tipo eu, quando bate aquele ânimo de domingo), o Parque da Fonte Grande é passeio obrigatório. Dá para ver a cidade inteira lá do alto, cercado de muito verde e ar puro.

E ainda tem a Ilha do Boi, uma área mais exclusiva com praias tranquilas e lugares ótimos para comer frutos do mar. As praias são pequenas, então sempre parece que você achou um cantinho secreto só seu.

Como é o lado cultural de Vitória?

A cidade é uma delícia para quem gosta de cultura. Todo ano acontece o Festival de Teatro de Vitória, atraindo artistas de várias partes. Nos finais de semana, a Praça Costa Pereira fica lotada de barraquinhas com artesanato e quitutes típicos.

Tem também o Teatro Carlos Gomes e o Palácio da Cultura Sônia Cabral. Sempre tem uma programação variada: música popular, shows, peças atuais. E se você é apaixonada por gastronomia, precisa experimentar a moqueca capixaba. Ela é feita diferente da baiana: o sabor é mais leve, a panela é de barro, não vai dendê nem leite de coco. Minha dica? Prove na Ilha das Caieiras ou na Praia do Canto, onde a tradição é forte.

Durante a Páscoa, Vitória ganha a famosa torta capixaba. É uma receita cheia de frutos do mar, tradição da cidade, e é quase impossível comer só um pedaço.

Vitória e a qualidade de vida

O que encanta em Vitória é a facilidade em viver bem. Muitos parques e praias são acessíveis, e caminhar pela cidade é seguro. Praças, parques, áreas verdes e ciclovias fazem parte da rotina — confesso que caminhar à beira-mar virou meu ritual de autocuidado.

A iluminação das ruas e calçadões ajuda no sentimento de segurança. Não é que não existam problemas — estamos no Brasil, né? — mas, comparando a outras capitais, dar aquele passeio ao anoitecer aqui é tranquilo.

Na área de saúde, Vitória é referência, principalmente em hospitais universitários e clínicas especializadas. Quem tem filhos em idade escolar ou pensa em retomar os estudos encontra escolas de ponta, cursos técnicos e universidades bem cotadas.

Por que “Cidade Presépio”?

Vitória ganhou esse apelido por causa do cenário natural. Quando você olha de longe, vê morros verdes, praias e ilhas que parecem se encaixar certinho, como se fossem montados por mãos humanas. Já fui ao Morro do Moreno, em Vila Velha, e a vista de toda a baía é de tirar o fôlego. O escritor Renato Pacheco foi quem popularizou esse nome por achar a cidade tão perfeita quanto um presépio de Natal.

Quando é melhor visitar Vitória?

Se você pensa em vir visitar, anota aí: entre abril e setembro, o clima costuma ser perfeito, com temperaturas amenas, pouca chuva e aquela brisa gostosa — bem no estilo praia relax. No verão (dezembro a março), faz mais calor e o movimento nas praias aumenta, com shows, festas e eventos típicos da estação.

Gosto especialmente de junho a agosto. São meses mais secos, ótimos para trilhas, passeios ao Convento da Penha ou para curtir os restaurantes com vista para o mar.

Além disso, muitos festivais e eventos culturais rolam no primeiro semestre, como o Festival de Teatro de Vitória, que acaba movimentando a cidade inteira nessa época.

Um pouquinho do jeito de Vitória

Vitória tem aquela mistura charmosa de vida urbana com o cheiro do mar. Entre a rotina dos portos, as praias sempre cheias de gente ativa e os encontros em feiras e teatros, sobra charme e energia boa.

O que eu mais gosto é saber que, apesar do desenvolvimento, a cidade ainda é humana, acolhedora e cheia de oportunidades. Seja para morar ou só mudar de ares por uns dias, Vitória é aquele destino que surpreende e conquista no primeiro passeio — pode confiar.

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