O que faz tanta gente escolher Goiás para morar e ser feliz

Sabe aquele lugar que a gente visita e já tem vontade de voltar antes mesmo de ir embora? Pirenópolis, ou simplesmente Piri, é assim. Fica pertinho de Goiânia, há mais ou menos duas horinhas de carro — perfeito pra quem quer dar uma escapada de fim de semana ou aquele descanso mais longo.

Se você gosta de cidadezinha com charme antigo, ruas de pedra, casas cheias de história e natureza ao redor, Piri vai direto ao ponto. É daquelas cidades que cresceu sem perder o jeitinho de vila, sabe? Tanto que, mesmo crescendo, ainda parece que todo mundo se conhece.

E olha, se você é do tipo que curte festejar, explorar cachoeiras ou só quer sentar numa praça bonita pra tomar café com bolo, aqui dá pra fazer tudo isso. Sabe aquele clima gostoso de Minas? Pois é, Pirenópolis tem disso, mesmo estando no coração de Goiás.

O céu parece sempre mais azul, e de noite a cidadezinha fica cheia de luzinhas amarelas das lanternas. Não tem sensação melhor que andar sem pressa por essas ruas, sentindo aquele cheirinho de mato e comida boa vindo dos restaurantes.

Por que tanta gente se encanta por Pirenópolis?

A cidade não é grande, mas tem aquele aconchego que só uma cidade histórica bem cuidada consegue transmitir. Quase tudo gira em torno do turismo, do artesanato e da agricultura — isso a gente percebe nos detalhes. Tem coisa feita à mão por todos os cantos, dos doces até bijuterias.

O centro histórico de Pirenópolis é daqueles que a gente se apaixona. As construções são tombadas pra não perderem o charme colonial, então as casas, as igrejas e até as calçadas conversam com o passado. Eu acho incrível como conseguiram preservar esse jeitão antigo sem ficar com cara de “cenário de novela”.

Pra quem gosta de natureza, é um prato cheio — são mais de 80 cachoeiras ali por perto. O verde do cerrado tá sempre presente. A fauna é cheia de passarinhos diferentes, e, olha, sempre tem uma florzinha do cerrado lembrando que o bioma ali é especial.

O que fazer em Pirenópolis: rolês imperdíveis

Uma das estrelas da cidade é a Cachoeira do Abade. A trilha pra chegar lá é tranquila, e, quando você encontra aquela queda d’água enorme com as piscinas naturais, é de perder o fôlego — um banho ali renova qualquer cansaço, te garanto. Se você for como eu e não gosta de trilha muito difícil, vai amar.

Tem também a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário. É daquelas igrejas antigas, com arquitetura do século XVIII, tudo barroco, feita pra resistir ao tempo. É impossível não parar pra admirar — mesmo quem não é de rezar sente essa energia boa do lugar.

O Santuário Vagafogo é outra parada gostosa, principalmente se você curte ouvir passarinho, fazer trilha leve e ver aquele cerrado mais preservado. Sempre que vou, fico pensando como é bom ter lugares assim que ainda protegem a natureza de verdade.

Pra fechar um dia típico em Piri, a Rua do Lazer é o point. Quem já foi sabe: restaurantes, bares, lojinhas de artesanato… de noite, a rua fica animada, mas sem perder aquele ritmo tranquilo de cidade pequena. Ideal pra provar uma comidinha local, tomar um vinho ou só rir à toa.

E ainda tem a Cachoeira das Araras, com aquela água cristalina toda cercada de verde. O caminho tem umas subidas mais puxadas, mas quando você chega… ai, nem dá vontade de ir embora.

Festanças, história e cultura que a gente sente na pele

Se um dia puder planejar sua viagem pra maio ou junho, você vai conhecer as Cavalhadas — uma festa diferente, cheia de personagens a cavalo, música, cores e tradição religiosa. A cidade inteira se veste de festa, e parece que todo mundo participa de algum jeito.

Outra coisa incrível é o Festival Gastronômico de Pirenópolis, que rola uma vez por ano. Os restaurantes preparam pratos com ingredientes típicos, tipo pequi, baru e outras delícias do cerrado. Quem ama experimentar sabores novos vai se surpreender.

No mês de outubro, a Festa do Rosário toma conta das ruas. É um evento tradicional super bonito, com danças, músicas e muita religiosidade — é um jeito de manter vivas raízes afrodescendentes e celebrar a cultura do povo dali.

Ah, e não deixa de visitar os ateliês — sempre que passo por lá, volto com alguma peça diferente na mala. As artistas locais produzem pinturas, esculturas e joias que são reconhecidos fora do estado.

Viagem pelo tempo: o jeitinho colonial de Pirenópolis

O que eu mais gosto no centro histórico é caminhar devagar, olhando cada detalhe das casas antigas, feitas com pedra e pau a pique. Muitos casarões viraram pousadas, restaurantes ou museus, então você sempre encontra uma surpresa.

A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário é como se fosse o coração da cidade. Ela já passou por um incêndio há alguns anos, mas reconstruíram tudo com o carinho de quem sabe o valor da história.

No fundo, a sensação que se tem em Piri é de viajar no tempo. Dá pra sentir como a cidade foi importante há dois séculos, crescendo devagar, sem se entregar à pressa de hoje em dia.

Lendas que só quem é de Pirenópolis conhece

A cidade já teve outro nome: Meia Ponte. Mudou pra Pirenópolis em 1890, inspirada nas montanhas da Europa. Os moradores acharam que as serras de lá lembravam as famosas do outro continente — e ficou.

Lendas não faltam. Tem histórias de ouro escondido em cavernas, de bandeirantes que passaram por ali, de índios Goyazes que deram nomes pras trilhas e cachoeiras. É o tipo de lugar onde a tradição oral ainda pulsa forte.

Às vezes, conversando com os moradores mais antigos, eles contam essas histórias como quem conta um segredo de família. Adoro ouvir, porque é parte do encanto do lugar.

Quando visitar Pirenópolis — aquelas dicas de amiga

Olha, aqui em casa a gente prefere ir entre maio e setembro, quando o tempo tá mais seco, com temperaturas agradáveis. Nessa época, os caminhos para as cachoeiras ficam mais tranquilos, e os dias são claros e ensolarados.

Se você gosta de festa, maio e junho são animadíssimos com as Cavalhadas e as festas de rua — é bem mais cheio, então lembre de reservar o hotel cedo. Julho também lota por causa das férias, então não vacile com a hospedagem.

No período chuvoso, entre outubro e abril, as quedas d’água ficam potentes, mas tem chuva forte à tarde — por outro lado, pra quem curte natureza no seu ápice, ver as cachoeiras cheias vale a pena.

Pirenópolis: mistura de história e natureza bem do nosso jeito

Não tem segredo: Piri é esse lugar que une história viva com aquele verde que só Goiás tem. São cachoeiras espalhadas por todos os lados, centro histórico tombado, festas tradicionais que a gente só entende mesmo vivendo. É pra quem busca leveza, conexão com a cidade e um tempo pra si.

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