Sardinha ou atum: qual deles faz mais sentido pra você?

Sabe aqueles dias em que você está em dúvida sobre qual peixe abrir para garantir uma refeição gostosa e saudável? Entre as opções mais clássicas, sardinha e atum acabam sendo as escolhas de muita gente. Lá nos Estados Unidos mesmo, o atum enlatado foi um dos campeões de consumo em 2022. Já a sardinha, apesar de menos popular nos rankings por lá, continua firme nas prateleiras de todo supermercado. Quem nunca comprou uma latinha na correria, né?
Só que, apesar de parecerem parecidos — ambos práticos, encontrados frescos ou em lata —, eles são bem diferentes. Tem desde o tamanho dos peixes, o sabor, até o tipo de nutriente que cada um entrega. Se você já ficou ali na frente da gôndola pensando qual levar para casa, super entendo. Aqui em casa esse dilema rola quase toda semana.
Escolher qual combina mais com o seu cardápio e o que seu corpo está precisando é mais fácil do que parece. Tem algumas informações que fazem toda a diferença: a origem de cada um, os detalhes do sabor, os nutrientes e até o impacto no meio ambiente. Eu mesma mudava pouco as opções até entender essas coisas.
Vamos ver as diferenças com carinho e praticidade. Porque a gente sabe que, no dia a dia, o que conta mesmo é o sabor, a saúde e a facilidade de preparar.
O que são as famosas sardinhas?
Olha só, muita gente acha que sardinha é um peixe só, mas na verdade é um nome que engloba várias espécies da família dos arenques. São pequenos, prateados e costumam medir por volta de 15 a 30 centímetros. E fazem aquela festa nos cardumes, nadando juntinhas pelo mar. Elas principalmente se alimentam de plâncton e ovos de outros peixes, ou seja, vivem se movimentando e sempre em grupo.
Mesmo sem serem enlatadas em óleo, as sardinhas já têm aquele sabor marcante, meio oleoso, que muita gente ama (ou torce um pouco o nariz). Tem quem reclame do cheiro forte, mas olha… são super ricas em nutrientes. Elas contam com bastante ômega-3, vitaminas B12 e D, proteínas e vários minerais essenciais.
Um detalhe importante: por conta das espinhas bem molinhas, que geralmente a gente come junto, as sardinhas são uma fonte ótima de cálcio. Para quem não consome tanto leite, pode ajudar muito! E tem mais: como são peixes menores e vivem pouco tempo, acumulam bem menos mercúrio que os grandes. Então, são seguras até para grávidas, crianças e quem tem preocupações com contaminação.
Atum: o queridinho das receitas rápidas
O atum já é de uma família diferente, dos scombrídeos. São várias espécies, algumas bem maiores que a gente imagina. Tem atum bonito, aquele mais fácil de achar em lata, que chega a 1 metro de comprimento. Mas também existe o atum-rabilho do Atlântico, que parece dinossauro: pode bater uns 4 metros e pesar quase uma tonelada!
Esses peixes nadam por grandes distâncias, sempre atrás de comida (plâncton e peixes menores). O atum, no geral, tem sabor e cheiro bem mais suaves que a sardinha, além de uma textura mais firme. Não à toa vira bife, sashimi e até prato chic em restaurante japonês.
No quesito nutrição, ele oferece bastante proteína magra, vitamina D, selênio e também ômega-3 — só que em quantidade um pouco menor que a sardinha. Mas atenção: justamente por ser um peixe maior, concentrando tudo o que come ao longo da vida, ele pode guardar mais mercúrio. Isso vale principalmente para os tipos maiores, como o atum-rabilho. Para quem tem criança pequena, está grávida ou amamentando, vale consumir com moderação, só para garantir.
Como preparar sardinhas e atum para variar o cardápio
Sardinha é flexível demais: vai crua em pratos orientais, assada com tomate como fazem nas Filipinas, em curries picantes da Índia ou até grelhada só com alho e azeite, bem no estilo do Mediterrâneo. A versão enlatada é a salvação de muita cozinha, porque basta abrir, juntar limão, ervas frescas (um dill ou salsinha já dão outra cara) e pronto. Tem gente que coloca até na sopa ou mistura na salada, para deixar a comida mais reforçada.
Já o atum pode ser usado fresco ou em lata. O fresco fica uma delícia selado, assado ou grelhado, principalmente para quem gosta de um prato com cara de restaurante sem esforço. A versão enlatada é a famosa mão na roda: vai na salada de batata para pique-nique, no sanduíche do lanche das crianças ou até naquela torta rápida de liquidificador. E claro, se der para investir em um sashimi ou sushi com corte nobre, vira jantar especial.
Dicas para escolher o melhor para cada ocasião
Tanto sardinha quanto atum têm aquele potencial de transformar qualquer prato básico em uma refeição cheia de nutriente. Mas cada um brilha de um jeito. Se procura um sabor mais intenso, sardinha com limão e ervas fica incrível, especialmente naqueles dias frios.
O atum, por outro lado, funciona super bem quando você quer algo prático e neutro, para adaptar de acordo com a receita. Ele aceita bem aquele temperinho extra e é ótimo para dar aquela reforçada de proteína, inclusive no pós-treino ou na pressa do almoço.
Se olhar para o meio ambiente também faz parte da escolha, a sardinha costuma ser uma alternativa mais sustentável. Isso porque ela é peixinho de crescimento rápido e não sofre tanto com a sobrepesca. É aquela escolha que pode pesar menos na consciência, sabe?
Seja qual for a receita, vale testar os dois — sempre tem um jeito novo de preparar e aquele saborzinho diferente para animar o prato do dia.
