Seu INSS foi negado? Descubra o que fazer para não perder seus direitos

Receber aquele “não” do INSS é um balde de água fria, né? A gente contribui direitinho, acompanha todo mês aquele desconto no salário e, quando precisa, descobre que o pedido foi negado. Olha, você não está sozinha nessa. Quase metade dos pedidos acaba indeferida logo de cara — isso não é exagero, acontece com muita gente mesmo.
Os motivos são vários: pode faltar algum documento, o sistema não identificar todas as contribuições “lá no CNIS”, ou aquela perícia médica do INSS entender de outro jeito a sua situação. Aqui em casa, mesmo organizando tudo, já rolou dor de cabeça por um detalhezinho bobo.
Só que, por mais frustrante que seja, receber uma resposta negativa não significa que tudo está perdido. Tem caminhos pra recorrer, juntar novos papéis, atualizar informações e até buscar ajuda fora do próprio INSS. Sabe aquela sensação de injustiça? Vale a pena batalhar — e eu vou te mostrar por onde começar.
Por que o INSS pode negar um benefício
Tem vários motivos que fazem o INSS dizer “não”. O mais comum, principalmente pra gente, é tempo de contribuição insuficiente. Em 2025, mulher precisa de pelo menos 15 anos contribuindo pra se aposentar por idade, enquanto homens precisam de 20. Outros benefícios, tipo salário-maternidade ou auxílio por incapacidade, pedem ainda menos tempo, mas cada um tem sua regra.
Uma coisa que pega muita gente de surpresa é erro no CNIS, aquele cadastro que registra tudo o que a gente pagou ou foi descontado. Às vezes aparece um emprego duplicado ou um mês sem recolhimento lá. Já passei por isso, precisei procurar documentos de 15 anos atrás…
A falta de papelada também barra muitos pedidos. Se estiver faltando carteira de trabalho, carnê de pagamento, laudo médico atualizado, fica difícil o INSS aprovar. E quando precisa passar por perícia médica, muita gente tem o benefício negado porque o perito acha que a pessoa pode trabalhar normalmente. Dá uma revolta, né? Mas nesses casos dá pra recorrer e mostrar exames mais recentes.
O que fazer depois que o INSS nega o pedido
Primeira coisa é acalmar o coração e entender direitinho o motivo da negativa. Dá pra ver isso pelo Meu INSS, naquele detalhamento do processo. Às vezes, só lendo com atenção, a gente já sabe o que faltou.
Aí, o próximo passo é juntar tudo de novo. Confere carteira de trabalho, carnês, comprovantes, laudos, aquele monte de papelada que a gente guarda pensando “um dia pode precisar” — pois é esse dia.
Depois, você pode recorrer. É um direito seu. O recurso administrativo é feito diretamente pelo Meu INSS, anexando todos os documentos e escrevendo, em linguagem simples, por que acredita que o pedido merece ser revisto. Você tem 30 dias após receber a resposta negativa pra isso, viu?
Quando entra o recurso, ele vai pra uma Junta do INSS, que dá uma nova olhada no seu caso. Se mesmo assim continuar o “não”, ainda tem outro caminho: levar o caso para a Câmara de Julgamento, que é tipo uma última instância dentro do próprio sistema do INSS.
Como funciona o recurso administrativo
Esse recurso não custa nada. Tudo pode ser feito online, pelo site ou app do Meu INSS. Você acompanha o status por lá mesmo. Ele pode aparecer como em análise, deferido, indeferido ou concluído — o sistema até manda mensagens e e-mails avisando as novidades.
O tempo de espera muda bastante, de 30 a 90 dias. Tem regiões mais rápidas, outras mais congestionadas — é tipo aquele atendimento de banco, sabe como é?
Quando é hora de procurar a Justiça Federal
Se você fez tudo certinho no INSS e ainda assim o benefício foi negado, dá pra levar o caso pra Justiça Federal. Muita gente pensa que é complicado ou que precisa gastar com advogado, mas até 60 salários mínimos dá pra entrar sozinha ou pedir ajuda gratuita da Defensoria Pública (a conhecida DPU).
No processo, você vai precisar de tudo que já juntou: RG, CPF, comprovante de endereço, carteira de trabalho, extratos de recolhimento, laudos médicos… É aquela pilha de papel que já estava pesada, mas às vezes, é isso que resolve mesmo.
A vantagem na Justiça é que analisam com mais calma, sem aquela pressa do sistema do INSS. Quando o direito está ali comprovado, as chances de conseguir são bem maiores.
Principais motivos de negativa em 2025
Pra gente não cair mais nessas armadilhas, olha só o que costuma resultar em “não”:
– Ficar algum tempo sem contribuição e perder o direito de segurada
– Tempo de contribuição menor que o necessário
– Faltou cumprir o período mínimo em benefícios por incapacidade
– Documentação incompleta (sempre peça aquela segunda via antes do prazo acabar!)
– Laudo médico sem detalhes suficientes
– Erro ou divergência no CNIS
– Requerimento mal preenchido — sim, até erro de digitação pode travar tudo
Um detalhe que parece pequeno vira dor de cabeça, mas dá pra evitar com atenção naquela fase de juntar e checar tudo.
Como evitar ter o pedido negado pelo INSS
A dica de ouro é prevenir. Vale a pena acessar o Meu INSS com frequência pra conferir se todas as informações do CNIS batem com sua vida real. Achou erro? Junta os papéis e pede correção.
Carteira de trabalho, contracheque, recibos, comprovante de contribuição autônoma… tudo isso é importante guardar em uma pastinha. Sei que parece exagero, mas eu deixo até cópia digital salva no e-mail, porque um dia pode facilitar muito.
Usar o simulador de aposentadoria do Meu INSS também é prático. Ajuda a saber se já completou o tempo ou se ainda falta um tempinho. Quando o assunto é INSS, quanto mais preparada a gente estiver, menos surpresa ruim aparece.
E se der dúvida, o telefone 135 funciona bem pra dar informação, além dos postos do INSS que ainda tiram muita dúvida sem custo.
DPU e outros apoios gratuitos
A Defensoria Pública da União está aí pra ajudar quem não pode pagar advogado. Você pode marcar atendimento direto pelo site deles ou ir pessoalmente, e esse suporte vale pra aposentadoria, auxílio, pensão — tudo que for negado sem motivo justo.
Eles orientam, olham seus documentos, explicam o que falta e, se for o caso, ajudam até a judicializar. Muitas mulheres que conheço conseguiram resolver assim, principalmente em situações mais delicadas.
Quando o problema é com a perícia médica
Nada mais irritante do que receber negativa por causa da perícia, principalmente pra quem sente no corpo que não pode trabalhar. Nessa situação, a dica é pedir reavaliação dentro do prazo, levando laudos atualizados de profissionais que acompanham você.
Se não resolver, dá pra registrar reclamação direto no 135 ou no site do governo, explicando o caso com detalhes e anexando os documentos certos. Às vezes, só de contestar e mostrar mais exames, o resultado já muda.
Ah, e não esquece de mostrar tudo recente e bem explicado: resultado de exame, prescrição do médico que te acompanha e um resumo da sua rotina. Eles querem esse tipo de prova.
No fim das contas, ter benefício negado pelo INSS é um stress desses que a gente gostaria de evitar. Mas se for o seu caso, força aí! Quando a gente conhece os caminhos e não desanima, dá pra virar esse jogo — e garantir o direito que é nosso.
