Fim da escala 6×1 em 2026? Entenda o que pode mudar no seu trabalho

Sabe aquele assunto que vive voltando nas rodas de conversa do trabalho, principalmente quando a gente sente que não tem tempo pra nada? Pois é, mais uma vez se fala em mudar o jeito que a gente trabalha no Brasil. O bafo agora é a possível troca da escala 6×1, aquela velha história de trabalhar seis dias e folgar um, para um modelo 5×2 — cinco dias de trabalho, dois de folga. Muita gente já vive assim, mas agora o governo pensa em formalizar isso de vez, junto com a redução da carga horária para 40 horas por semana.
Pensa comigo: quem tem filho, casa pra cuidar, estudo pra dar conta, ou só precisa mesmo recarregar as energias, sabe bem como faz diferença ter dois dias de folga, né? Mas nem todo mundo tá animado — tem muita dúvida rondando: será que vai afetar salário? E os pequenos negócios, como ficam? É aquele tipo de discussão que parece simples, mas mexe com a rotina de milhões de pessoas.
Nos bastidores, empresas grandes, sindicatos, governo e especialistas vão trocando ideias, tentando entender como isso pode impactar na prática. Aqui em casa mesmo, quando mudaram a escala do meu trabalho, senti na pele como um dia a mais de descanso faz diferença até no humor.
Vamos conversar um pouco sobre como funciona hoje e o que está sendo discutido.
Como é a jornada atual: o famoso 6×1
Pela lei trabalhista, que muita gente chama de CLT, o comum ainda é aquela rotina de 44 horas por semana. Normalmente, a gente trabalha de segunda a sábado, com um único dia de folga — que geralmente é o domingo, mas pode variar dependendo do setor ou do acordo.
Funciona assim: são cerca de 8 horas de segunda a sexta e 4 horas no sábado, ou então 7h20 por dia se quiser distribuir igual. Comércio, supermercados, hospitais, fábricas e outros lugares essenciais sempre seguiram mais ou menos esse esquema. Quem trabalha sábado, sabe o drama de acordar cedo quando quase todo mundo está descansando, né? Eu mesma, em épocas que peguei muito serviço de sábado, mal via meu filho no fim de semana.
O que muda na proposta 5×2
O que o governo está pensando é oficializar a jornada de 40 horas por semana, cortando o sábado das obrigações e deixando os dois dias de descanso, geralmente sábado e domingo. Seria aquela rotina clássica: expediente de segunda a sexta, 8 horas por dia, e o fim de semana todo livre.
Parece pequeno, mas a diferença pega pra muita gente. Empresas que funcionam em todos os dias da semana, tipo farmácia, shopping ou hospital, teriam que reorganizar as escalas e ajustar contratos. Essa mudança também mexe em folha de pagamento e rotina do RH. Por outro lado, quem já vive na correria sabe como dois dias de folga ajudam a recarregar, cuidar da casa, sair com as crianças ou até descansar de verdade — porque, vamos combinar, um só mal dá pra lavar roupa e fazer compra.
E a ideia do 4×3, lembra?
Antes da proposta atual, chegaram a pensar em um modelo mais ousado: quatro dias de trabalho e três de folga. Imagina só: seria um sonho para muita gente! Mas aí, o pessoal das empresas reclamou que ficaria caro e poderia gerar cortes de salário, demissões, inflação… E a ideia morreu antes mesmo de sair do papel.
No fim, ficou decidido que, pelo menos por enquanto, não rola essa folga extra toda semana. Quem já ouviu aquele papo de trabalhar menos, mas continuar recebendo o mesmo? Pois é, a resistência é grande.
Na prática, já tem empresa com 40 horas?
O detalhe é que algumas áreas já vivem o 5×2 na prática. Setores de tecnologia, bancos, comunicação e advocacia costumam fazer acordos e já reduzem a jornada para as 40 horas semanais. Isso acaba trazendo gente motivada e menos cansada para o time — jovens, principalmente, buscam empresas que valorizam qualidade de vida.
Só que não dá pra saber quantas empresas já fazem isso, porque não existe um levantamento nacional certinho. Especialistas acham que antes de virar lei, o governo deveria mapear como tudo funciona de verdade — senão, sabe como é, a conta não fecha para todo mundo.
Por que o pessoal gosta da escala 5×2?
Tem muita coisa boa em trabalhar cinco e folgar dois. Primeiro, porque sobra mais tempo de verdade pro lazer, pra ficar com a família ou fazer aquelas coisas que sempre ficam para depois. Até a saúde mental agradece, viu? Eu, pelo menos, sinto nitidamente esse efeito quando tenho um fim de semana livre.
Outra vantagem é pro próprio rendimento do trabalho. Com gente menos exausta, o resultado aparece: estudos mostram que reduzir as horas pode até turbinar a produtividade, desde que as condições estejam ok.
Também fica mais fácil das empresas segurarem bons funcionários — tem muito lugar que perde aqueles talentos porque o pessoal não aguenta a rigidez do trabalho ou não consegue equilibrar tudo.
Vale lembrar que outros países, como Alemanha e França, já implantaram jornadas ainda menores e vivem bem assim. Por aqui pertinho, no Chile e no Uruguai, esse debate também está forte.
Os desafios e os péssimos custos para as empresas
Nem tudo são flores, amiga. Para muitos negócios, principalmente os pequenos e médios, reduzir as horas sem diminuir a produção pode encarecer a vaga e até aumentar o custo do produto final. O susto vem quando faz as contas de hora extra, nova contratação e possíveis ajustes.
Alguns especialistas sugerem investir mais em automação, tecnologia e cursos para preparar a equipe antes de mexer na regra. Se não for assim, pode até rolar corte de gente ou aquele peso financeiro nos salários e contas da empresa.
Jornada flexível: será que rola?
Tem gente que defende uma reforma mais profunda, onde cada pessoa decidiria quantas horas quer trabalhar e quanto quer receber no final do mês. Muita gente pensa que seria uma ótima saída pra equilibrar vida e trabalho do jeitinho que cada um precisa.
Só que, na prática, pode abrir brecha pra exploração, salário desigual e até insegurança pra quem já se sente mais vulnerável no emprego. Fora o medo de perder direitos, né? Nem todo mundo quer ou consegue negociar direto com empresa.
Vai mudar mesmo? O que esperar
Os órgãos que representam indústria e comércio estão cheios de cautela, pedindo mais estudos antes de qualquer alteração na lei. Por outro lado, entidades ligadas ao trabalhador enxergam o lado bom, desde que ninguém perca salário — aí qualquer mãe de família já fica com a pulga atrás da orelha mesmo.
Por enquanto, o projeto oficial não saiu, só existem debates e análises no Ministério do Trabalho. O governo estuda desde mudar pontos da CLT, até dar incentivos e promover consultas abertas para ouvir quem sente tudo na pele: empregadores, empregados e sindicatos.
No fim das contas, resta aguardar as cenas dos próximos capítulos e torcer para que a voz de quem coloca a mão na massa não fique perdida no meio de tanto papel e burocracia. Porque, no fim, quem sente o impacto é a gente aqui, né?
