Os 2 pensadores que todo mundo esquece no Enem (e você não pode)

Se você está de olho na prova de Humanidades do ENEM e quer garantir aqueles pontos preciosos, presta atenção nesses dois nomes: Aristóteles e Descartes. Eles são, de longe, os preferidos das provas de Filosofia, então não tem muito como fugir. Aqui em casa a gente brinca que estudar esses dois antes da prova é quase obrigatoriedade, tipo fazer café de manhã.
Muita gente pensa que o ENEM foca só em atualidades e interpretação, mas a Filosofia aparece bastante, viu? São várias questões ao longo dos anos, sempre exigindo que você entenda não só os pensadores, mas também o contexto histórico onde eles viveram. É aquele desafio de lembrar não só o que o filósofo disse, mas por que ele disse aquilo naquele tempo.
Se a rotina anda corrida (e quando não está, né?), a dica é priorizar. E a verdade é que Aristóteles e Descartes são os mais recorrentes, então se você tiver pouco tempo ou precisar escolher por onde começar, vá neles sem medo de errar.
O segredo pra não travar nas questões é mergulhar nas ideias principais deles. Às vezes, parece difícil, mas não precisa virar especialista. O importante é pegar a essência das ideias, umas pitadas de contexto, e você já vai se sair melhor. Bora falar um pouco de cada um, daquele jeito papo de amiga.
Aristóteles: Equilíbrio para a Vida Toda
Aristóteles não é só aquele nome antigo que cai na prova. Ele foi aluno do Platão, que por sua vez foi aluno de Sócrates, então já dá pra ver que vem de uma linhagem cheia de gente importante. Uma curiosidade legal: Aristóteles foi tutor do Alexandre, o Grande. Quase um professor particular VIP, né?
Ele criou uma escola própria, chamada Liceu. Dizem que ele gostava de ensinar andando, bem diferente daquelas aulas paradas que a gente conhece. Tanto que o grupinho dele ficou conhecido como “peripatético”, que tem a ver justamente com a turma que andava com o mestre enquanto aprendia. Achei engraçadinho imaginar isso, parece aquelas conversas profundas que a gente tem caminhando no parque.
No pensamento dele, Aristóteles resolveu romper com o jeitão místico do Platão. Enquanto Platão via dois mundos diferentes (o das ideias e o do que tá aqui), Aristóteles preferia dizer que forma e matéria sempre caminham juntas. Nada meio a meio, tudo misturadinho.
Ele acreditava que a gente começa conhecendo as coisas pelo que sente, pela experiência, e só depois coloca a razão pra funcionar. O verdadeiro saber, que ele chamava de episteme, vinha desse caminho — olhar, sentir, pensar.
Aristóteles nas Provas: O tal do Meio Termo
No ENEM, Aristóteles sempre aparece quando o assunto é ética ou política. Pode reparar: se vier pergunta sobre felicidade ou virtude, já desconfie que tem dedo dele ali. Ele defendia a felicidade (eudaimonia, olha o nome complicado) como resultado de uma vida equilibrada. Nada de exageros, nem pra mais nem pra menos.
Essa história do “justo meio”, que é fazer o que é certo sem ir pro extremo, aparece toda hora. Eu sempre lembro daquela situação de tentar ser firme sem perder a doçura, sabe? Tipo mãe tentando não mimar nem ser rígida demais. E sobre política, Aristóteles via o ser humano como um ser social que só se realiza mesmo na convivência, vivendo na cidade.
Se pingar uma questão sobre viver em comunidade e usar a razão pra decidir o que é melhor pra todo mundo, pode apostar: a resposta passa por Aristóteles.
Descartes: O Cara Que Duvidava de Tudo
Agora vamos sair da Grécia Antiga e pular pra França, séculos depois, pra falar do Descartes. Ele é aquele pensador que gostava de começar tudo com uma pergunta. Fez faculdade de Direito, mas acabou mergulhando de cabeça na Filosofia e na Matemática, então o currículo dele é poderoso.
Ele é famoso por obras como “O Discurso do Método” e “Meditações”, que mudaram o jeito de fazer ciência e pensar sobre a verdade. A pegada do Descartes é confiar na razão pra buscar o conhecimento, quase como se a lógica fosse a melhor amiga dele.
O método dele parte de duvidar de tudo: do que a gente sente, do que acredita, do que vê nos sonhos, até das coisas que parecem mais certeiras. Ele só acreditava no que era impossível de duvidar. E aí vem a frase que todo mundo já decorou: “Penso, logo existo”. Quando você for fazer a prova, dificilmente essa expressão não aparece.
Depois de chegar nessa certeza, ele dizia que dava pra usar a lógica e a dedução, sempre buscando ideias bem claras, praticamente à prova de dúvida. E pra fechar a conta, essas ideias claras seriam garantidas por Deus — ele era muito racional, mas ainda tinha fé, olha só.
Descartes nas Questões do ENEM: Dúvida Metódica e Mente Afiada
Quando cai Descartes na prova, geralmente tem a ver com razão, ciência ou a tal da dúvida metódica. Tem questões que falam do pensamento racional como caminho para chegar às verdades universais, aquele papo de confiar mais na mente que no olho nu. Às vezes, eu brinco que ele era o tipo de pessoa que só acredita vendo, mas no fundo, só acreditava mesmo naquilo que a mente provava.
O ENEM adora testar se a gente entendeu essa ideia de começar duvidando pra depois chegar a uma verdade firme, principalmente com a frase “Penso, logo existo”. Se aparecer aquela dúvida básica sobre como construir conhecimento ou de onde vem a certeza, pode saber: o pensamento cartesiano está por trás.
Viu só como dá pra entender esses dois sem drama? Às vezes, filosofar parece complicado, mas, no fundo, é bem próximo do dia a dia da gente. Talvez por isso, aqui em casa, sempre dou um jeitinho de explicar usando exemplos corriqueiros. E você, também já se pegou pensando no “justo meio” de Aristóteles ou na dúvida do Descartes sem nem perceber? A vida costuma cobrar essas reflexões de vez em quando, até fora da sala de aula.
