ETFs de bitcoin têm saídas seguidas: entenda o que está rolando
Você sabe aquele assunto de investimentos em criptomoedas, que nem sempre a gente tem tempo para acompanhar? Pois é, ontem o tal do ETF de bitcoin à vista passou por mais um dia de saídas. Muita gente tirou o dinheiro desse tipo de fundo nos Estados Unidos, somando mais de 40 milhões de dólares (e olha que já faz quatro dias que isso acontece sem parar). Mesmo com o preço do bitcoin tendo dado uma subida durante o dia, no fim das contas, recuou de novo.
O mais curioso é que o maior fundo, aquele da BlackRock (chama IBIT, se você gosta de sigla), puxou a fila dos resgates e foi disparado o maior responsável pelas retiradas. Só ele perdeu cerca de 100 milhões de dólares. Já outros fundos menores, como os administrados pela Fidelity, Grayscale e mais alguns nomes conhecidos do mercado, conseguiram segurar um pouco, com novas entradas de dinheiro. Aqui em casa, quando mexo na minha faixa de investimentos, sempre fico de olho nessas movimentações para não agir no impulso.
O clima para esses fundos anda tenso desde o fim de semana passado. Para você ter uma ideia, só na sexta o valor fugiu para mais de 366 milhões, e na quinta já tinham sacado ainda mais — foram mais de meio bilhão de dólares num dia só. Às vezes dá aquela sensação de que é só ruído do mercado, mas o pessoal que acompanha pensa que alguns investidores estão preferindo diminuir a exposição nesse momento e esperar cenas dos próximos capítulos.
Já o preço do bitcoin deu aquele vai-não-vai, sabe como é? Subiu brevemente, depois caiu de novo — ficou por volta dos 3% para baixo nas últimas 24 horas, chegando próximo dos 108 mil dólares na madrugada de terça pelo horário americano. Isso também alimentou muita conversa entre quem investe, porque nem sempre aquilo que sai dos fundos bate com a valorização (ou desvalorização) do ativo.
O que realmente está acontecendo com os ETFs de criptomoedas?
Te contar, às vezes parece até novela acompanhar ETF de bitcoin e agora o de Ethereum também. O IBIT sofreu bem mais, mas o movimento em outros fundos menores suavizou o estrago. É tipo aquele fogão com várias bocas: uma acende mais forte e as outras ajudam a manter o calor uniforme. No caso, o fogo principal foi desligado no IBIT, mas as demais entradas seguraram um pouco o tranco.
Tem analista do mercado que comenta justamente isso. Para eles, o clima anda meio confuso porque há outras formas de investir em bitcoin rolando soltas, tipo operar direto no ativo lá fora ou nos tais derivativos — que seria basicamente apostar na oscilação sem nem ter o bitcoin na carteira. Dá aquele nó na cabeça, porque mesmo quando tem saída dos fundos, o apetite do mercado pode estar forte por trás.
Isso complica para entender se a galera institucional — aqueles investidores grandões de bancos, fundos, etc — está pensando diferente do pessoal comum, ou se só estão ajustando a rota rapidinho à medida que o mercado sapateia. O próprio relatório dos fundos demora para mostrar tudo, então às vezes os números parecem não combinar com a movimentação na prática. Quem nunca ficou confusa olhando o extrato do banco, né?
Ethereum também entrou na dança
Não foi só o bitcoin não, viu? Os fundos de Ethereum — outro nome grande no mundo das criptos — também sentiram o baque. Eles tiveram saídas num total de quase 146 milhões de dólares só na segunda. Já são três dias em que mais dinheiro está saindo do que entrando nesses produtos. Dá para ver que teve ajuste de estratégia rolando, e não ficou só no bitcoin.
Parece quando a gente muda o cardápio da semana toda de uma vez, experimenta um novo ingrediente e tira outro — os investidores fizeram isso, só que nas principais criptomoedas ao mesmo tempo. O mercado é mesmo desses: basta uma notícia ou uma maré de incerteza para todo mundo correr para ajustar a rota rápido.
Não tem jeito, investimento em cripto é montanha-russa mesmo. Se você já brincou de tentar entender para onde vai o dólar ou como oscila o preço do arroz na prateleira, vai se identificar. O segredo, pelo menos para mim, é não se desesperar e acompanhar com calma, torcendo para a próxima semana ser mais tranquila.