Como perceber os sinais de AVC e agir rápido para salvar vidas

Menina, você já parou pra pensar como o AVC, aquele famoso derrame, pode virar a vida de cabeça pra baixo? Cada vez mais a gente escuta falar de alguém que foi internado ou perdeu alguém assim, do nada. Pois é, uma pessoa morre de AVC a cada seis minutos e meio aqui no Brasil. Chocante, né? E não importa se é famoso ou gente do nosso círculo: mexe mesmo com todo mundo.

Além de mexer com a cabeça e com o coração da família, o AVC traz um impacto enorme pro sistema de saúde. Só de 2019 até setembro de 2024, foram quase 86 mil internações no país, com cada paciente ficando no hospital, em média, oito dias. Imagina o quanto não custa isso tudo? Foram mais de 680 mil diárias hospitalares nesse tempo.

Sabe aquelas áreas críticas, tipo UTI? Um quarto dessas diárias foram lá. E o resto, em enfermarias mesmo. Só de gastos até setembro de 2024, o valor passou fácil dos 197 milhões de reais. Conforme as internações aumentaram, os custos também dispararam. Em 2019, os gastos eram de 92 milhões e, em 2023, já saltaram pra quase 220 milhões. É aquela bola de neve que a gente sabe que o sistema de saúde não dá conta fácil.

Agora, uma coisa importante: a maioria dos derrames dá pra evitar, acredita? A Organização Mundial do AVC vive dizendo isso — tipo, 90% dos casos teriam prevenção se cuidássemos direitinho da saúde. Dica preciosa pra guardar pra gente e pra quem a gente ama.

O que é AVC, afinal?

O AVC acontece quando algum vaso que leva sangue ao nosso cérebro entope ou se rompe. Aí, aquela parte do cérebro que depende desse sangue fica sem oxigênio e pode parar de funcionar direito. Sabe aquela história de que “tempo é cérebro”? É a mais pura verdade, viu? Quanto mais cedo for pro hospital, mais chance a pessoa tem de ficar bem depois.

Esse quadro acontece mais com homens, mas mulher nenhuma tá livre. Aqui em casa, não tem meio termo: sentiu algo estranho, já penso logo no pronto-socorro.

Sinais e sintomas: não ignore, miga!

O Ministério da Saúde alerta que é pra prestar atenção em sinais como confusão mental, falar enrolado, dificuldade pra entender o que estão dizendo, visão borrada (pode ser em um ou nos dois olhos); dor de cabeça forte e sem motivo; tontura, perda de equilíbrio ou aquele formigamento/ fraqueza só de um lado do corpo. Se já aconteceu contigo ou com alguém perto, sabe como dá medo. Não é hora de ficar esperando melhorar sozinho: tem que correr!

Como é feito o diagnóstico?

Quando chega no hospital, o médico geralmente pede aquela tomografia da cabeça, sabe? É o meio mais rápido de ver se foi mesmo um AVC e de que tipo: isquêmico (quando entope) ou hemorrágico (quando rompe o vaso). Ali, eles já vão vendo como tratar, então, quanto antes chegar nessa etapa, melhor. Não tem jeito: diagnóstico rápido salva vidas, isso é fato.

Quem corre mais risco de ter AVC?

Tem umas coisinhas que aumentam as chances, tipo pressão alta, diabetes tipo dois, colesterol nas alturas, sobrepeso, cigarro, álcool em excesso, idade avançada, falta de atividade física, drogas ilícitas, história familiar e, olha só, ser homem. Mas veja, nada impede que mulheres também tenham, principalmente depois dos 50. E não custa reforçar: cuidar da alimentação, mexer o corpo e conferir a saúde todo ano faz diferença.

É aquela coisa de se observar todo dia, sabe? Aqui mesmo, sempre aviso as amigas: se notar algum sintoma estranho, melhor pecar pelo excesso de cuidado que se arrepender depois. Isso é amor-próprio e cuidado com quem tá do lado também!

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