Soluções criativas de estudantes potiguares para desafios do agro

Sábado de manhã, sabe aquele clima gostoso de evento cheio de gente animada e ideias novas no ar? Pois foi assim que rolou a primeira etapa do Desafio ELI Agro 2025, durante a Festa do Boi, que acontece lá em Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Eu gosto de ver quando estudantes se unem para criar soluções criativas, especialmente pensando nos desafios da nossa terra e do agro — um setor tão importante, né?
Vieram meninas e meninos de várias partes do estado, de cidades como Macaíba, Angicos, Nova Cruz, Assú, Natal, Bodó e outras. Eles não estavam para brincadeira: apresentaram projetos que vão de aplicativos para ajudar na roça até produtos naturais contra pragas. Achei tão inspirador ver tantos jovens se preocupando em inovar no campo, coisa que muita gente acha que só acontece em laboratório ou empresa grande.
Neste sábado, 22 equipes subiram ao palco para apresentar suas ideias em poucos minutos. Se você já participou de alguma feira de ciências, deve imaginar como bate aquele friozinho na barriga, né? Mas ao mesmo tempo, é uma oportunidade boa demais para mostrar o que a gente tem de melhor. E ali não era diferente: cada grupo foi avaliado por critérios como inovação, sustentabilidade e trabalho em equipe. Coisa chique.
A competição está só começando, mas já serviu de aprendizado até aqui. As notas das apresentações se juntaram às que os estudantes já tinham conquistado antes, em outras atividades do desafio. Todo mundo ganhou um lugarzinho no ranking geral e, olha só, todas as equipes avançam para a grande final! Quem levar até um plano de negócios pronto, protótipo ou produto formalizado pode ganhar até uns pontos extra — um estímulo a mais para quem gosta de colocar a mão na massa.
Jovens do campo, ideias novas
O que me encantou foi ver como, mesmo tão jovens, os participantes usaram criatividade e conhecimento técnico para resolver problemas antigos do campo. Manoel Luís, por exemplo, tem só 15 anos, mas já desenvolveu um fungicida natural depois de ver o sofrimento de agricultores da cidade dele, Bodó, com algumas pragas bem teimosas. Isso tudo começou numa feira de ciências — quem nunca passou madrugadas acordada tentando fazer experiência funcionar antes de mostrar para a escola, né?
O teste do Manoel não ficou só na teoria, não: ele colocou o produto para rodar em uma fazenda de morango. Resultado prático, igual a gente gosta. Ele contou que adorou participar e quer melhorar ainda mais o projeto. Coisa boa quando o jovem pega gosto pela iniciativa!
E teve também quem já está no ensino superior, como a Camile Vitória, de 20 anos, que faz Sistemas na Escola Agrícola de Jundiaí, lá em Macaíba. Ela criou a AgroPlanner, uma plataforma cheia de dicas para o produtor rural turbinando o planejamento do plantio e colheita. Sabe aquele medo de apostar em uma cultura só e dar ruim? O projeto dela tenta evitar a monocultura e incentivar a diversificação, ajudando o agricultor a não colocar todos os ovos na mesma cesta, como a gente costuma falar por aí.
Camile falou que curtiu muito o evento porque, além de apresentar o projeto, conseguiu aprender com outros estudantes e conversar com produtores experientes. Nessas horas rola uma troca tão rica, inclusive de experiências de vida, que é difícil não se apaixonar pela área.
Aprendendo e inovando
O Desafio ELI Agro é tipo um empurrãozinho para quem gosta de aprender na prática. Começou lá em setembro, quando o pessoal se reuniu para ouvir orientações iniciais sobre o projeto. A partir daí, cada grupo passou por uma verdadeira maratona de aprendizado, com temas que vão de planejamento de negócios até prototipagem de soluções. Aquela correria gostosa de quem quer dar conta de tudo, mas acaba aprendendo mais do que esperava.
O legal é que, depois das primeiras fases, as equipes foram para campo conversar cara a cara com produtores rurais. Esse contato direto faz toda diferença. Aqui em casa mesmo, sempre que a gente ouve um agricultor mais velho contando alguma dificuldade, sai cheia de ideias anotadas no bloquinho — nada mais útil do que ouvir quem está no batente todo dia.
Além disso, as equipes tiveram mentorias para melhorar os projetos antes da fase das apresentações. Todo mundo ganhou acesso a materiais práticos, jogos e trocas de experiências, montando aquele pacote completo que toda mulher organizada adora.
O edital do Desafio foi lançado em Mossoró, na Expofruit, e esse ano veio com mais time inscrito — 35 equipes, superando os dados do ano passado. Fico feliz de ver como cresce o interesse dos adolescentes e jovens pelo campo. Não é só lugar de tradição, mas também de futuro.
Daqui para frente, a turma se encontra para a grande final no dia 8 de novembro, durante o Go!RN. Quem mandar melhor nos pitches vai ganhar um notebook novinho para cada integrante da equipe. Segundo e terceiro lugares também levam troféu, certificado e uns mimos de patrocinadores. No fim, o importante mesmo é ver todo mundo crescendo junto, com oportunidades para se destacar e transformar nossa realidade por aqui.
