Fumar voltou a crescer no Brasil: por que isso está acontecendo?

Olha só, amiga, depois de quase vinte anos vendo o número de pessoas que fumam caindo no Brasil, agora aconteceu o oposto. O percentual de adultos que fumam nas capitais brasileiras cresceu de 9,3% para 11,6% do ano passado pra cá. É um salto daqueles, de 25% em só um ano. Sabe aquela impressão de que todo mundo estava largando o cigarro? Pois é, não está bem assim.
Confesso que me assustei, porque por aqui a gente vinha vendo mais gente tentando parar do que começando. Mas, pelo jeito, esse momento de queda ficou mesmo pra trás. E o que deixou muita gente preocupada, inclusive pessoal da área de saúde, é esse aumento aparecer depois de tanto tempo em baixa.
Cigarro eletrônico: o novo vilão
Uma coisa que tem chamado atenção é como o cigarro eletrônico, o famoso vape, virou febre principalmente entre os mais jovens. Basta dar uma volta em barzinho ou festa para ver o quanto a turma aderiu, né? Com aquele jeitão moderno e os sabores variados, parece até inofensivo para quem está de fora. Aqui em casa mesmo, já precisei conversar com adolescente sobre o assunto.
Os especialistas batem na tecla de que esses novos produtos vieram para seduzir quem talvez nunca cogitou pegar um cigarro tradicional. Tem também outros tipos, como o cigarro de palha, que aparece como se fosse “só de vez em quando”, mas não é bem assim.
Os riscos do fumo – para todo mundo
Você já deve ter ouvido falar nos perigos do cigarro, mas nunca é demais lembrar. O tabagismo é visto pela Organização Mundial da Saúde como uma pandemia, de tão sério. Pra ter uma ideia, são cerca de 8 milhões de mortes no mundo a cada ano por causa dele. O impacto é enorme e nem sempre as pessoas reparam.
O cigarro é responsável por um monte de problemas de saúde, principalmente doenças do coração, complicações respiratórias e vários tipos de câncer. E não é só aquela dependência química que preocupa, tem todo o resto: tosse que não vai embora, fôlego curto, envelhecimento precoce.
Ah, e não dá para esquecer de quem nem fuma, mas vive perto de quem fuma. O tal do fumante passivo corre grandes riscos também. O ar compartilhado em casa, no carro, no trabalho, aumenta as chances de todo mundo ali dentro adoecer – especialmente doenças crônicas e até câncer de pulmão. Já passei por isso quando criança e lembro de como incomodava.
No fim das contas, aquilo que parecia mais comum antigamente está voltando a aparecer nos nossos dias, mas com outras caras e outros sabores. E, no fundo, os tropeços e consequências continuam a mesma coisa.
