Dica simples para guardar edredons sem ficar com cheiro ruim

Sabe quando você vai pegar aquele cobertor ou edredom que ficou meses guardado e, pronto, vem aquele cheiro de armário na cara? Eu já me deparei com isso tantas vezes que perdi a conta. Tirar roupas de cama do fundo do guarda-roupa no começo do inverno e se deparar com aquele aroma de coisa esquecida… olha, ninguém merece.

É uma situação mais comum do que parece. A gente guarda os tecidos sem pensar muito, o frio chega de repente, e na pressa de se aquecer, o cheiro estranho passa batido. O mofo e a umidade fazem a festa quando a gente esquece as peças dentro do armário sem ventilação.

Trouxe um apanhado do que realmente funciona comigo e com amigas que vivem a mesma saga nos meses frios. Tem solução simples e acessível para tirar qualquer cheiro ruim dos seus edredons e mantas. Nada de mistério, é só seguir os passos certos para ter aquele cheirinho de roupa limpa o ano inteiro.

Por que o cheiro de guardado aparece?

O tal cheirinho das roupas guardadas não é maluquice da nossa cabeça, viu? Tem tudo a ver com suor, células mortas e aquela poeirinha que ficam presas nos tecidos. Esses resquícios acabam servindo de comida para micro-organismos que amam um ambiente fechado e úmido.

Se o armário fica encostado em parede externa, então, pior ainda. O calor da parede e a falta de circulação de ar deixam tudo abafado. Aqui em casa, aquele canto do armário sempre foi o campeão do odor esquisito.

Você já deve ter visto aquelas manchas amareladas aparecendo com o tempo. Isso é sinal de ácaros e bactérias, nada inofensivo. Por isso, lavar as peças do jeito certo, seguindo a etiqueta, não é frescura. É uma questão de saúde, mesmo.

Guardar um casaco sujo junto com os outros, ou empilhar tudo em local pouco ventilado, só agrava a situação. No final, vira uma estufa de cheiro ruim bem ali no seu quarto.

Lavagem e higienização: o começo de tudo

Lavar roupa de cama e ainda sentir cheiro estranho? Isso já aconteceu várias vezes comigo. O segredo, infelizmente, está no jeito certo de lavar.

Dá uma olhada rápida na etiqueta e vira a peça do avesso antes de começar. Eu mesma demorei para entender que usar o ciclo certo da máquina faz toda a diferença, principalmente para edredons mais pesados. Nada de enfiar tudo de uma vez e forçar a máquina, já viu que não limpa bem, né?

O sabão neutro costuma ser o melhor amigo nessas horas. Bicarbonato no compartimento do sabão ajuda a tirar aquele bafinho de suor antigo. Já fiz o teste com vinagre branco ao invés de amaciante: além de matar as bactérias, o toque fica macio de verdade.

A temperatura também importa. Água morna combina melhor com fibras naturais, enquanto peças sintéticas pedem água fria. E, atenção, secar bem é crucial. Deixar úmido é abrir as portas do paraíso para o mofo. Aqui em casa, terminar a secagem no sol por 15 minutinhos virou tradição.

Percebi que quando sigo esse ritual certinho, as peças duram mais, continuam cheirosas e não desbotam tão rápido.

Como guardar os edredons sem cheiro de guardado

Depois de tudo limpinho e seco, chega a hora de guardar. O medo do cheiro voltar é real, eu sei. Se guardar com qualquer resquício de umidade, já era.

Eu só coloco o cobertor no armário depois de pelo menos 24 horas de secagem total ao ar livre. Já me arrependi uma vez por guardar um pouco úmido… ficou impossível de usar.

Sacos de algodão respiráveis são meus preferidos, deixam o ar passar e ainda protegem do pó. Se a região é mais úmida, as capas térmicas ajudam bastante também.

Quando quero caprichar, coloco papel mata-borrão entre as dobras. Funciona melhor do que qualquer perfuminho em spray, tudo fica com um cheirinho neutro, sem exageros.

Sobre aqueles sacos a vácuo, tem que tomar cuidado. Uso só para mantas sintéticas, porque os de pluma podem perder o volume. Gosto de deixar um dedinho de ar dentro para não “amassar” demais.

Esses toques mudaram o destino dos meus edredons favoritos, de durar dois invernos para acompanhar a família por anos.

Dicas para evitar mofo e manter tudo cheiroso

Já percebeu como tem canto da casa que parece atrair mofo e bichinhos? Aqui em casa, armário de banheiro então, é um caso à parte.

O segredo número um é guardar tudo completamente seco. Deixar toalha úmida no armário é meio caminho andado para o cheiro ruim.

Gosto de usar saquinhos de tule com pedacinhos de cedro entre as roupas. Além de manter cheiroso, ainda evita que traça se instale. O giz escolar, aquele mesmo de quadro negro, serve para absorver qualquer umidade que fique.

Sempre que posso, deixo as peças tomarem sol no começo do mês. E os sachês de lavanda caseiros feitos com arroz e óleo essencial funcionam melhor que sachês industrializados, além de render muito.

Pequenas atitudes, como essas, fazem a diferença na hora de abrir o armário e sentir cheiro de limpeza ao invés daquele fundinho de mofo.

Sacos herméticos e armazenamento a vácuo: aliados ou vilões?

Quem nunca abriu um saco achando que ia encontrar peça cheirosa e levou um susto? Aprendi que o armazenamento faz toda a diferença.

Para tecidos naturais, os sacos herméticos servem de barreira poderosa. Sempre coloco um sachê de sílica gel dentro para garantir zero umidade.

Para roupas mais delicadas, prefiro embalagens zipadas. Se o espaço é apertado e empilho, deixo um espacinho entre os sacos para não abafar tudo.

O vácuo é uma mão na roda, especialmente com mantas sintéticas. Encho só até tirar parte do ar, nunca deixo totalmente achatado. Isso evita que as fibras percam o volume bonito.

Mas, sinceramente, nada substitui uma peça bem lavada antes de ir para o saco. Aqui em casa, faço uma inspeção rápida a cada três meses para garantir que não tem mofo ou umidade escondida.

Produtos naturais para refrescar os tecidos

Transformar o armário em um mini spa com aromas leves faz toda a diferença. Adoro usar óleos essenciais, tipo lavanda nas roupas de cama. Além de relaxante, deixa tudo cheiroso sem ficar artificial.

Na lavagem, já coloquei algumas gotinhas de óleo de tea tree no compartimento do amaciante. O cheiro sai suave e não resseca o tecido. Só não aplique direto, sempre diluído em água, principalmente em tecidos mais delicados.

Entre as dobras, faço sachês com cravo e casca de laranja. Troco a cada dois meses. O resultado vence qualquer tablet perfumado de mercado, e o cheiro é muito mais agradável.

Gosto de improvisar um spray rápido misturando água filtrada, um tiquinho de vodka (ajuda a fixar o aroma) e o óleo essencial do dia. Um borrifador desses faz parecer que a peça acabou de ser lavada.

Antes de tentar qualquer dica nova, confiro numa pontinha do tecido, porque já estraguei seda fina com produto errado… A gente aprende testando, né?

Equipamentos que ajudam na missão anticheiro

Não vou mentir, certas modernidades facilitam nossa vida. O aspirador de pó com filtro de água se tornou meu melhor amigo para roupas de cama. Ele elimina poeira e partículas que grudam nos tecidos, tudo sem precisar tacar mais produto.

Sempre passo ele antes de guardar edredons e mantas. Para quem tem alergia então, esse cuidado faz muita diferença. O aparelho libera vapor suave, alcança as camadas internas e tira até aquele cheiro de coisa abafada.

Só um detalhe: sempre esvazie e seque o tanque depois do uso. Já deixei água parada e precisei limpar tudo de novo por causa do cheirinho de mofo que apareceu.

Modelos com regulagem de potência e escovas macias são ótimos aliados. Com um pouco de organização, dá para manter tudo limpo e novo por muito mais tempo.

Rotina prática de cuidados para tecidos guardados

Você já reparou como algumas peças continuam fresquinhas por meses e outras não dão certo nem lavando toda semana? Aprendi que o segredo está nos cuidados depois de lavar.

Deixo as peças tomando ar em local arejado por pelo menos duas horas antes de guardar. Se conseguir, exponho ao sol por alguns minutos, só para garantir que não ficou umidade escondida.

De tempos em tempos, passo escova macia nas costuras e zíperes para tirar o pó. Trocar o ciclo de higienização segundo a estação também ajuda muito.

Hoje limpo as prateleiras com vinagre diluído a cada quinze dias. Para evitar umidade subindo do chão, guardo tudo sobre pequenas bases elevadas e nunca coloco tecido limpo sobre superfície suja.

Esses pequenos hábitos deixaram minhas roupas de cama sempre com aquele ar de novidade — e sem precisar investir um tempão extra.

Como prolongar a vida dos edredons

Cuidar dos edredons preferidos não é missão impossível. Para peças que atravessam vários invernos comigo, sou bem criteriosa com a lavagem. Uso sabão líquido neutro e coloco só um pouco, porque produto em excesso só estraga as fibras com o tempo.

Sempre lavo do avesso, nunca junto com roupa escura e seco por pelo menos seis horas, virando algumas vezes. Revezar entre dois conjuntos também é uma dica de ouro: enquanto um está em uso, o outro “descansa” bem guardado.

A cada três meses, dou aquela olhada esperta procurando fio puxado ou desgaste. Se encontrar, mando direto para o conserto. O gasto é mínimo e evita perder aquele xodó ao longo dos anos.

Já tive edredom que durou cinco invernos, enfrentou dois gatos e até mudança, só com esses cuidados simples.

Bem-estar e conforto garantido na cama

Descobri que uma cama bem cuidada é puro carinho com a gente mesma. A troca regular das peças, o cuidado na lavagem e a atenção ao armazenamento fazem toda a diferença no nosso sono.

Pequenos rituais, como trocar fronhas e arejar travesseiros todo mês, trazem aquele clima de aconchego irresistível nos dias frios.

Ah, e lembrar de virar o colchão às vezes ajuda até com dores nas costas. Aqui, isso já virou parte da rotina.

No final das contas, nada como deitar entre lençóis macios e cheirosos depois de um dia cheio, né? É aquele toque de cuidado que só faz bem.

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