O que muda entre as versões e preços deste modelo? Veja aqui

Toda vez que surge uma novidade do mundo das motos, confesso que fico curiosa. Com a Honda XRE 300 2024 não foi diferente. Sabe aquela moto que chama logo a atenção só pelo tamanho e jeito robusto? Pois é, ela aparece poderosa e pronta para quem gosta mesmo é de aventura — aquela coisa de estrada de chão, lama, viagem longa, tudo junto.

O motor dela já chama a atenção logo de cara. São quase 300 cilindradas, que garantem força e disposição para encarar até as trilhas mais desafiadoras sem faltar energia. Quem já pilotou sabe a diferença que faz uma moto que responde rápido quando a gente precisa ultrapassar ou subir aquela ladeira mais puxada.

E ainda tem conforto. Essa é uma coisa que, para mim, faz toda a diferença, principalmente se você pensa em passar boa parte do dia em cima da moto. O banco não é duro demais e tem aquele encaixe certinho para as pernas, sabe? Parece detalhe bobo, mas muda tudo quando bate o cansaço.

Agora vou te contar mais sobre cada parte dela, porque cada vez que olho esses detalhes fico pensando em como a tecnologia nas motos avançou.

O que faz a XRE 300 2024 ser diferente

A XRE 300 foi criada exatamente para quem gosta de misturar cidade com aventura. O desenho dela é aerodinâmico, então ajuda o ar a passar direitinho — isso ajuda muito na refrigeração do motor, principalmente no calorão de verão ou quando a gente fica parada no trânsito.

A tampa do tanque, por exemplo, é articulada, o que deixa tudo mais seguro quando você precisa abastecer na estrada. Já precisei abrir tanque de moto dura em viagem e sei o quanto é chato.

Ela tem aquele jeitão “trail”, super disposto para encarar estradas de terra. Algumas amigas minhas, que nunca tinham se aventurado fora do asfalto, se surpreenderam com a estabilidade dela até em terrenos bem acidentados.

Motor, transmissão e como ela se comporta

Sobre o motor, é um monocilíndrico com quase 292cc. O mais interessante é a tecnologia FlexOne, que deixa você escolher se quer abastecer com etanol, gasolina ou até misturar os dois — confesso que adoro essa liberdade, porque nunca sei o que vou encontrar na estrada.

Ela chega a 25,6 cavalos de potência, dependendo do combustível, e o torque também é bem generoso. Você sente resposta quando gira o acelerador, mas tudo de uma maneira controlada — não é aquela moto que assusta quem é mais leve ou está começando a pilotar motos maiores.

A transmissão manual tem cinco marchas, com engates suaves. Nunca tive problema de marcha escapando, sabe? A suspensão dianteira, aquela do tipo garfo telescópico, absorve bem os buracos, e o sistema traseiro Pro-Link também é ótimo para amortecer aqueles solavancos de estrada de terra.

Segurança sempre presente

A Honda colocou freios ABS nas duas rodas, trazendo segurança principalmente em piso molhado ou cascalho. Já tomei susto na chuva por causa de freio comum, então para mim, ABS é indispensável hoje em dia.

O centro de gravidade ficou mais ajustado no modelo novo, então ela parece ainda mais estável, sem aquele medo de derrapar ou desequilibrar em curva fechada.

Outra coisa prática: todos os faróis, piscas e lanternas são em LED. Sabe aquela dúvida se os outros te enxergam de noite? Com LED, a iluminação é forte e clara, e dura muito mais tempo também.

Todas as versões da XRE 300

A XRE 300 tem três versões para escolher — aí é questão de gosto e estilo mesmo.

A Rally vem em vermelho, bem chamativa, e tem um ar de moto esportiva, pronta para encarar lama, terra e estrada ruim sem reclamar.

A versão ABS é cinza metálico, mais discreta, perfeita pra quem roda mais na cidade mas não abre mão de segurança.

Tem também a Adventure, que traz acabamento fosco e uns recursos extras para aventura — é aquela amiga que está sempre pronta para uma trilha surpresa.

Aqui em casa cada um teria uma preferência, confesso. Eu iria de Adventure pelo visual, já meu irmão é todo Rally.

Detalhes que facilitam na rotina

Rodas de alumínio deixam ela mais leve e prática no dia a dia. Os pneus estilo Enduro seguram bem em qualquer tipo de terreno, mesmo naquela estrada de sítio toda esburacada.

Ela também tem guia de escape e protetor de corrente — isso é ótimo porque evita sujeira e protege peças importantes em quedas (quem nunca caiu na trilha não sabe o sufoco de estragar corrente na hora errada).

O painel digital blackout é outro detalhe útil: leitura fácil, rápido de ver velocidade e tudo o que interessa, mesmo sob sol forte.

Tem bagageiro para quem ama um mochilão ou precisa levar bagagem. Parei de carregar mochila pesada nos ombros depois que aprendi a usar o bagageiro com elástico, muda a vida.

Consumo e autonomia para viagem longa

A XRE 300 bebe pouco comparando com o tamanho dela — média entre 20 e 30 km/l, dependendo do combustível. Se você usa mais em regiões planas e pega estrada, dá para superar fácil 300 km com um tanque. Isso é maravilhoso, porque ninguém merece ficar caçando posto na estrada.

Já fiz viagem longa com moto que bebia mais, e é desesperador ficar de olho no marcador do tanque o tempo inteiro.

Valores e opções de cores

Sobre o preço, ela começa na faixa dos R$ 27 mil. O valor sobe um pouquinho conforme a versão e os adicionais que você escolher, tipo cor diferenciada ou algum acessório especial.

A Standard vem em cinza metálico, a Rally em vermelho (toda estilosa) e a Adventure num bege que achei bem diferente, com cara de moto de trilha mesmo. Cada versão tem detalhes que combinam mais com certos estilos ou tipo de viagem que a pessoa faz.

Esses preços podem ter reajustes ao longo do ano. Um conselho de amiga é sempre olhar no revendedor antes, porque às vezes pegamos uma promoção ou achamos uma cor de estoque disponível.

Ficha técnica para quem gosta de detalhes

Pra quem adora saber os números (eu sempre pesquiso antes de comprar qualquer coisa), aí vai um resumão dos principais pontos:

– Motor monocilíndrico de quase 292cc, arrefecido a ar
– Pode usar gasolina, etanol ou mistura
– 25,6 CV (com etanol) a 7.500 rotações
– Torque de até 2,8 kgf.m
– Câmbio de 5 marchas
– Suspensão dianteira com 245 mm de curso e traseira com 225 mm, então ela absorve bem os impactos
– Freios a disco com ABS na dianteira e traseira
– Pneus grandes: dianteiro 21 polegadas, traseiro 18
– Peso seco de 148 kg (não é das mais leves, mas para o porte compensa pelo conforto)
– Tanque de 13,8 litros, então autonomia não é problema

A altura do assento é de 860 mm, então quem é baixinha pode precisar dar uma adaptada. Se você já montou numa XRE antes, sabe que não é moto baixinha, mas nada que um jeitinho não resolva.

Mais tecnologia no novo motor

O coração dela está ainda mais forte nessa versão. O motor agora é OHC, tem quatro válvulas, foi ajustado para dar mais força em rotações baixas e médias. Isso faz ela ser mais esperta para “pegar no tranco” em subida ou para sair fácil de situações difíceis, tipo aquele trecho de lama ou areia fofa.

O câmbio agora é de seis marchas, e tem um sistema de embreagem assistida que deixa a troca mais leve e evita travamento da roda traseira nas reduções rápidas. É aquele tipo de coisa que a gente só valoriza quando já passou por susto, né?

Ela também conta com sistema de injeção eletrônica e radiador de óleo para manter o motor fresquinho, mesmo quando exigimos bastante dela por horas.

Outro ponto legal: a tecnologia FlexOne permite abastecer do jeito que for mais prático no momento, sem perder rendimento.

Manutenção e garantia, sem surpresa

A garantia é de três anos, sem limite de quilometragem. Isso traz uma paz de espírito enorme, porque a gente sabe que, qualquer pepino, é só correr na autorizada que sempre resolve.

Ainda tem direito a óleo gratuito nas sete primeiras revisões — pensa numa economia no fim das contas. A cada seis mil quilômetros ou seis meses (o que vier primeiro) você faz revisão programada, e a primeira já rola aos mil quilômetros. É boa prática não pular revisão para garantir que ela vai durar muito.

Se você já ficou na mão por falta de revisão, sabe que não dá para relaxar com isso.

As cores também são pensadas para não enjoar rápido. Difícil escolher só uma, dependendo do gosto.

No fim, é uma moto que serve tanto pra rotina quanto pra quem gosta de pegar uma estrada sem destino. É aquela parceira que aguenta tranco, não pede descanso e ainda chama a atenção onde estaciona. Quem sempre sonhou com uma moto de aventura vai entender esse sentimento.