Redação |
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Quando o assunto é desenvolvimento municipal, poucas cidades do Paraná e do Brasil têm números tão expressivos quanto o de Paranavaí. A cidade é a 5ª do Paraná, e 41ª do Brasil, mais bem colocada no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que avalia as condições de Educação, Saúde, Emprego e Renda dos 5.565 municípios brasileiros. Segundo o levantamento, realizado pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Paranavaí tem um IFDM de 0,8672, em uma escala que varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo), e um nível considerado de alto desenvolvimento (resultados superiores a 0,8 pontos). Esta pontuação é relativa ao índice de 2013. O último resultado divulgado foi o IFDM de 2011, quando Paranavaí já aparecia em 10º no ranking nacional, com alto desenvolvimento e índice de 0,8289, o que confirma a evolução constante do município com um crescimento de 4,6% no período. Das 3 áreas avaliadas, o melhor desempenho foi na Saúde, que conseguiu ampliar em 6,97% o índice que era de 0,8663 em 2011, passou para 0,8935 em 2012 e, agora, marcou 0,9267 em 2013, ocupando a 41ª posição no ranking de Saúde no Paraná. No quesito Educação, Paranavaí evoluiu 2,1%, o que leva o município a ocupar a 35º posição no ranking da Educação no Paraná. Com relação a área de Emprego e Renda, a evolução foi de 3% e o município ocupa a 13ª posição no ranking de Emprego e Renda no Paraná e 69º no Brasil. No cenário estadual, Paranavaí ficou à frente de municípios como a capital Curitiba (6º), Cascavel (11º), Londrina (13º), Umuarama (14º), Foz do Iguaçu (25º) e Ponta Grossa (39º). As quatro primeiras colocadas do Paraná foram Maringá, Apucarana, Cianorte e Campo Mourão, nesta ordem. Já no cenário brasileiro, Paranavaí ganhou 119 posições, saindo de 160º em 2011, passando para 55º em 2012 e, agora, em 41º em 2013, aparecendo inclusive à frente de todas as capitais do país. A cidade que alcançou a primeira colocação entre as capitais de Estados foi a paranaense Curitiba, que aparece em 45ª no ranking nacional. A primeira cidade no ranking geral nacional foi Extrema (MG), com IFDM de 0,9050. Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Carlos Henrique Scarabelli (Kaká), os levantamentos dos próximos anos deverão continuar consolidando esse crescimento acima das médias estadual e nacional. “Paranavaí vem se destacando em diversos índices e estatísticas de desenvolvimento nos últimos anos como nunca vimos antes. A consolidação do progresso de Paranavaí é empírica e inquestionável. Os investimentos públicos do município associado a atração de investimentos e o advento das nossas principais commodities agregando seu valor através da industrialização foi a receita pontual para alcançarmos resultados significativos e reconhecimento estadual. O IFDM que é um guia de investidores criado por empresários da indústria, mostra qual é a nossa importância na economia e quanto ainda vamos evoluir pois já somos foco de novos investimentos”, ponderou. METODOLOGIA – Em 2014, a metodologia do IFDM foi aprimorada para captar os novos desafios do desenvolvimento brasileiro para esta nova década. O principal incremento foi situar o Brasil no mundo. A nova metodologia buscou padrões de desenvolvimento encontrados em países mais avançados, utilizando-os como referência para os indicadores municipais. Outro ponto importante foi a atualização de metas e parâmetros nacionais. Neste caso, o ano de referência deixou de ser 2000 e passou a ser 2010. CRITÉRIOS – Criado em 2008, o IFDM tem o objetivo de monitorar o desenvolvimento socioeconômico do país. Inspirado no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Entre as variáveis que compõem o cálculo do IFDM no segmento Emprego e Renda estão a geração de emprego formal, absorção da mão-de-obra local, geração de renda formal, salários médios do emprego formal e a desigualdade. Na educação, os principais critérios são os números de matrículas na Educação Infantil, abandono no Ensino Fundamental, distorção idade-série no Ensino Fundamental, docentes com Ensino Superior no Ensino Fundamental, média de horas-aula diárias no Ensino Fundamental e resultado do IDEB no Ensino Fundamental. Já no segmento da saúde o estudo leva em conta o número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e Internação Sensível à Atenção Básica (ISAB).
Evolução de Paranavaí no IFDM:
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Fonte: Site da Prefeitura de Paranavaí