Começa nesta segunda-feira, dia 7, o horário especial de Natal no comércio de Paranavaí.
O calendário comercial prevê que doravante, até o Natal, o comércio vai funcionar nos dias de semana (segunda a sexta), das 9 às 22 horas. E nos sábados, dias 12 e 19, o expediente será das 9 às 17 horas. No domingo, dia 20, o último antes do Natal, o comércio também funciona das 9 às 17 horas. No dia 24, véspera de Natal, o horário comercial será das 9 às 17 horas. Por fim, no dia 31, o horário especial será das 9 às 15 horas. O comércio funciona normalmente no dia 14, aniversário de Paranavaí. O feriado será compensado ano que vem.
O calendário comercial foi definido numa assembleia conjunta da Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (ACIAP) e o Sindicato do Comércio Varejista de Paranavaí (Sivapar). Posteriormente, a entidade sindical patronal fechou acordo com o Sindicato dos Comerciários (Sindoscom), fechando o acordo coletivo de trabalho.
Em razão da pandemia do novo coronavírus, a Covid-19, a ACIAP está orientando seus associados a seguirem todos os protocolos de segurança conforme orientação das autoridades sanitárias, tais como o uso de máscaras pelos empresários e funcionários, a disponibilização de álcool gel 70º e o distanciamento de um metro entre as pessoas.
FONTE DE CONTÁGIO – Esta semana, a Associação lembrou que a Vigilância Sanitária identificou que a principal fonte de contágio é na “hora do cafezinho”, período em que os colaboradores não fazem uso das máscaras e compartilham utensílios, como a garrafa térmica. “Portanto, reforcem a necessidade de higienização das mãos na entrada e saída da copa/cozinha e que a pausa seja feita individualizada ou com menor número de pessoas possíveis”, orientou a ACIAP em nota.
Ao contrário do que ocorreu durante o horário especial do Black Friday, agora em dezembro as ruas não serão bloqueadas. “Porém, se a fiscalização entender que há princípios de aglomerações no centro poderá ser adotada a medida novamente”, informou a entidade classista.
A fiscalização será intensificada pela Vigilância Sanitária e as empresas que não estiverem cumprindo as regras de segurança serão multadas. Por isso, a ACIAP está pedindo “que as empresas tenham muita cautela e responsabilidade. É necessário, caso for preciso, um colaborador para organizar filas com distanciamento dos clientes”.
COE – O horário ampliado do comércio neste período de Natal foi aprovado pelo COE, o Comitê de Operação Emergencial que avalia e avaliza medidas de contenção da pandemia a serem adotadas no município. Seus integrantes concordaram que o período estendido evita ou ao menos minimiza a possibilidade de aglomerações, pois é certo que, apesar do momento delicado, as pessoas irão ao comércio para fazer suas tradicionais compras de Natal.
Sobre a possibilidade de o horário estendido provocar um aumento de casos de Covid, o gerente-executivo da ACIAP, Carlos Henrique (Kaká) Scarabelli diz que o comércio não é responsável pelo avanço da pandemia. Lembra que os casos vinham reduzindo nos últimos meses (até outubro) mesmo com o comércio funcionando normalmente, o que demonstra que as lojas adotaram todos os cuidados necessários.
De outro lado, observa que se o comércio não abrir a noite não há nenhuma garantia de que isto vá contribuir para a redução de casos. Pode, segundo avalia, até acontecer o contrário. “Se a gente fechar o comércio à noite não há nenhuma garantia que a população, os colaboradores das empresas e os próprios lojistas vão praticar o isolamento social. Será que estas pessoas vão realmente ficar em casa no período noturno se o comércio não estiver aberto? Ou vão fazer e participar de festas particulares, festas familiares e até participar de festas clandestinas como vinha ocorrendo nos últimos dias? E nestas festas clandestinas e particulares será que é feita o uso de máscaras e álcool em gel como é feito, de forma muito responsável, no nosso comércio? É por estes argumentos que os membros do COE acharam mais responsável e muito mais seguro que a população esteja no comércio de Paranavaí porque ali eles usam as máscaras, usam o álcool em gel muito mais do que em outros ambientes”, justificou ele.
Fonte: Jorge Roberto Pereira da Silva
