Pessoas que se depilam, em sua maioria, buscam ter uma pele lisa, bonita e sem imperfeições. Por isso é tão frustrante quando surgem, pouco tempo depois da depilação, pequenas erupções vermelhas, com pontas brancas, que doem e coçam ao mesmo tempo: as foliculites.
Essa condição, apesar de não ser uma doença, se trata de um processo inflamatório que pode surgir como resposta a uma infecção aguda ou crônica. Os casos mais frequentes ocorrem no pós-depilação, tornando o pescoço, face, couro cabeludo, axila, virilha, interior da coxa e nádegas as áreas mais afetadas.
A retirada dos pelos de maneira agressiva gera microlesões, que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, criam um ambiente propício para a entrada de bactérias, como a Staphilococcus aureus. Nessas situações, a foliculite acomete apenas as camadas superficiais da pele e, por essa razão, não apresenta uma gravidade que justifique a supervisão médica.
Se blindar contra essa inflamação não exige, necessariamente, a preservação dos pelos. É possível conciliar a depilação com a delicadeza das peles sensíveis a partir de alguns cuidados que demandam frequência e atenção. Conheça os 6 passos mais importantes:
1 – Para ter uma pele bonita e sedosa, é fundamental adotar na rotina de cuidados uma esfoliação semanal na área que costuma apresentar inflamações. Por ser uma medida preventiva, não se recomenda esfoliar a área nos momentos em que a foliculite estiver ativa.
2 – A ingestão de água e a hidratação da pele devem ser rotineiras. Os cremes que são fabricados à base de ureia tendem a prolongar os efeitos nutritivos e, por isso, são mais indicados.
3 – Quando a foliculite se apresenta em áreas do corpo como axila e virilha, o uso de roupas apertadas e fabricadas com tecidos mais grossos deve ser evitado. Quanto mais arejada e livre de atritos a área estiver, melhor.
4 – A escolha de um método depilatório menos agressivo e mais eficiente também é fundamental. Com o preço da depilação a laser mais acessível, esse artifício acaba sendo o que melhor favorece a pele em longo prazo. Afinal, os efeitos de prevenção e tratamento de foliculite com utilização do laser já foram comprovados cientificamente.
5 – Caso não seja possível investir no laser, as lâminas utilizadas para a raspagem dos pelos devem ser trocadas a cada uso. Além disso, deve-se conduzir a raspagem no sentido do pelo, para prevenir os riscos de processos inflamatórios.
6 – Em nenhuma hipótese esprema ou aperte as bolhas geradas pela foliculite. Essa ação pode desencadear o agravamento da inflamação e piorar o quadro clínico.
Seguindo essas orientações, fica mais fácil conquistar a tão sonhada pele sedosa e livre de pelos.