Os corpos das vítimas que morreram após um avião agrícola atingir uma Kombi em Londrina, no norte do Paraná, na quarta-feira (20), são velados nesta quinta-feira (21). Quatro vítimas são veladas em Londrina e uma em Ibiporã. O local do velório da sexta vítima ainda não foi divulgado.
Entre as vítimas fatais estão dois irmãos, Rodolfo Florêncio Fagundes, de 26 anos, e Renan Florêncio Fagundes, de 18, que estavam na Kombi. Os dois trabalhavam juntos. O acidente ainda deixou três feridos, entre eles o piloto do monomotor.
Os corpos de Rodolfo e Renan Florêncio Fagundes e de Flávio Tosi, de 43 anos, são velados nesta quinta-feira na Igreja Batista do Conjunto Violin, em Londrina. O enterro está previsto para às 17h, no Cemitério Jardim da Saudade.
O velório da quarta vítima Cleverson Henrique Pereira é realizado na Capela 1, do cemitério Jardim da Saudade. O enterro está marcado para acontecer na sexta-feira (22), às 10h30.
O corpo de Odirley de Oliveira Inácio, quinto ocupante do veículo, será velado nesta quinta-feira na capela do Cemitério Municipal de Ibiporã. Ainda não há previsão do horário do sepultamento.
Entre os feridos, o único que está fora de ferido é o piloto Bruno Nobre. Segundo o Hospital Universitário de Londrina (HU) ele está consciente e fora de perigo. Já Alex Carlos de Brito, outro passageiro da Kombi, passa por cirurgia na manhã desta quinta-feira no mesmo hospital onde Nobre está internado. O terceiro ferido, Diógenes Gomes Fagundes, está em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Londrina.
O acidente
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o avião decolou do aeroporto 14 Bis, teve uma pane no motor logo após a decolagem, tentou voltar para a pista, mas não conseguiu. Então, perdeu altura, bateu em um barranco, saiu arrastando pelo asfalto e atingiu em cheio o veículo que passava pela rodovia.
A Kombi, com sete ocupantes, transportava trabalhadores de Bela Vista do Paraíso para Londrina. Eles faziam a capinagem dos canteiros da estrada. O tráfego foi interrompido por cerca de uma hora.
A aeronave pertence à empresa Viagro Vidotti, especializada na pulverização de plantações, e seguia para Sandovalina, no interior de São Paulo. O funcionário da companhia aérea, Marcelo de Abreu, diz que o avião estava com as revisões em dia, e o piloto, com a documentação regular.
“Ele tem, no mínimo, 3 mil horas de vôo, o suficiente para operação desse tipo de aeronave. Com absoluta certeza, não foi isso que ocasionou o acidente”, diz. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas do acidente, que também vai ser investigado pela Aeronáutica.
Fonte: G1