A previdência privada, também chamada de previdência auxiliar, é um modelo de investimento que cresce a cada ano. Com as recentes reformas da aposentadoria feitas pelo Congresso Nacional em relação ao INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), que alteraram as regras da aposentadoria, tornando o caminho dos brasileiros mais difícil para conseguir se aposentar, muitas pessoas vêm buscando uma forma de garantir um futuro mais tranquilo e seguro.
A previdência privada é uma excelente forma de complementar a aposentadoria, isso porque é um investimento feito em longo prazo, da mesma forma que uma aposentadoria convencional, mas ela é gerida por uma empresa privada como um banco ou corretora de investimentos, porém ainda assim ela é regulamentada e fiscalizada pela Susep (Superintendência de Seguros Privados).
No Brasil existem dois tipos de planos de previdência privada: a aberta e a fechada.
● Plano aberto: É oferecida para qualquer pessoa ou empresa que queira adquirir um plano de previdência. Para contratá-la, é necessário buscar um banco, corretora de investimentos ou gestoras independentes de investimentos privados que ofereçam esse investimento.
● Plano fechado: Popularmente chamada de fundo de pensão, é oferecida exclusivamente por algumas empresas aos seus colaboradores e também por entidades regulamentadoras de classes a seus associados, como advogados, por exemplo.
Qualquer pessoa pode adquirir um plano de previdência privada aberta e investir nele ao longo dos anos, para garantir uma aposentadoria mais confortável. Não existe uma frequência obrigatória de aportes, ou seja, o investidor pode investir quando e quanto quiser ao longo dos anos. Além disso, existem opções de instituições que não exigem nenhum valor de entrada no plano. Porém é importante lembrar que, quanto maior o valor investido, maior tende a ser o benefício futuro.
O investimento é dividido em duas etapas: a acumulação e a fase de resgate.
A fase de acumulação é onde o investidor irá investir seu dinheiro ao longo dos anos e tem o dinheiro capitalizado pela instituição financeira.
Já a fase de resgate é quando o investidor pode resgatar a sua renda para complementar sua aposentadoria de acordo com o tempo previsto no seu plano. É possível fazer esse resgate antes, porém é preciso ter em mente que, quanto mais tempo o dinheiro ficar no fundo, maior serão seus rendimentos.
Tipos de fundos de previdência
Existem dois tipos de fundos de previdência no Brasil: o PGBL e o VGBL. Basicamente, a diferença entre eles é a forma como o investidor irá fazer a sua declaração do Imposto de Renda.
● PGBL (Programa Gerador de Benefício Livre): Esse modelo é mais indicado para quem declara o Imposto de Renda no modelo completo, pois possui um benefício fiscal que abate 12% na declaração da renda bruta mensal do indivíduo.
● VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre): Apesar de esse modelo não oferecer reduções no Imposto de Renda, a cobrança ocorre somente sobre os rendimentos, e não em todo o montante.
A previdência privada é uma ótima forma de garantir uma aposentadoria mais segura e muito mais confortável, além de ser uma ótima opção para pessoas que desejam contar com uma equipe profissional cuidando dos seus ativos. Como é um investimento em longo prazo, o investidor irá receber a renda passiva somente na aposentadoria, e não precisa se preocupar com alocação de ativos, diversificação de investimentos, entre outros.
Além disso, a previdência privada possui muitos outros benefícios como tributação flexível, benefícios fiscais, portabilidade para outras instituições financeiras, alta liquidez e flexibilidade entre resgate ou renda, fazendo dela um excelente investimento para o seu futuro.