Muitas são as preocupações quando se tem uma empresa, seja procedimentos e métodos, contratações, benefícios para os funcionários, previdência empresarial, metas, caixa, entre tantos outros.
Se lidar com tantos tópicos exige uma ótima gestão e boas pessoas, quando uma empresa é familiar, ela é cercada por ainda mais cuidados e problemas caso não exista atenção em diversos pontos.
As empresas familiares são realidades e todo mundo conhece alguém que tem uma empresa que herdou ou abriu com irmãos, primos ou pais, não é mesmo? Ter ajuda familiar é sempre muito importante, mas é preciso tomar alguns cuidados para que a gestão da empresa não se torne um caos.
Pensando nisso, reunimos 5 erros comuns ao abrir sua empresa familiar para você se atentar e não cometer em seu negócio, confira!
1. Não ter regras claras
Diversas vezes, empresas familiares não contam com regras, cargos e hierarquias definidas por estarem em ambientes em que todos se conhecem e fazem parte da família.
Porém, é preciso tomar muito cuidado com isso, afinal, a empresa não é uma extensão de um convívio familiar e ela deve ter regras claras e bem definidas. Nenhum funcionário, da família ou não, pode ter vantagens adicionais e benefícios pelo seu parentesco.
É essencial estabelecer regras claras de convivência, atuação e tomada de decisões para que haja bons relacionamentos entre todos os envolvidos no empreendimento.
2. Não cuidar das finanças e não separar contas pessoais e empresariais
Um dos principais erros cometidos pelos empreendedores e não apenas aqueles com empresas familiares é a falta de organização com o assunto dinheiro. Muitos donos de negócio, grandes ou não, não separam contas da empresa e finanças particulares, causando grande confusão.
Para um bom controle e saúde financeira do empreendimento em dia, é preciso separar as finanças. Dessa forma, é essencial definir salários para todos da empresa, colocar esse valor na saída e ter controle sobre tudo o que entra e quais são as dívidas, contas e pagamentos necessários.
Não pode ser permitido que familiares retirem dinheiro do caixa, por isso, a definição de salários é primordial e o que é da empresa, fica apenas na empresa. Para os donos ou sócios, deve-se existir o pró-labore, o valor recebido por eles a título de remuneração.
3. Não investir em qualificação profissional
Não é porque um negócio começou dando certo no passado que os métodos e procedimentos precisam ser para sempre os mesmos. Independente do número de pessoas na empresa familiar, é preciso se profissionalizar, buscar cursos, ferramentas e formas de qualificar o negócio.
Mais do que apenas teorias, é preciso encontrar treinamentos, cursos ou certificações que sejam aplicáveis no dia a dia e que corram junto com as necessidades do mercado.
4. Não contratar bem
Quando a empresa familiar começa a crescer e são necessários novos colaboradores, é preciso fazer contratações justas e, isso vale não apenas para contratar, mas também para promover funcionários.
Ser filho, neto ou sobrinho, por exemplo, não pode ser um grande influenciador para contratação ou promoção. É preciso avaliar pessoas com base em habilidades técnicas e comportamentais e não apenas em graus de parentesco.
Além de contratação, a sucessão também é um ponto crítico, que pode inclusive levar à falência ou venda de um negócio. É importante treinar lideranças e planejar sucessões para que isso seja feito da melhor maneira possível.
5. Misturar problemas familiares com empresariais
Quando se trabalha com pessoas de convívio muito próximo, torna-se muito difícil separar questões familiares das empresariais. Porém, essa separação é essencial para o bom funcionamento do negócio.
Os conflitos familiares devem se manter fora das rotinas da organização e as decisões devem ser tomadas de forma racional e de acordo com os objetivos da empresa e não por emoções de dentro de casa.
Muitos erros podem tirar uma empresa do seu caminho de sucesso e levar a grandes problemas, sejam financeiros ou de clima organizacional. Trabalhar com familiares não é uma tarefa fácil, portanto, é essencial separar momento de família com os momentos de trabalho.
Ao se atentar com erros que podem ser evitados nas organizações, certamente o laço familiar será um agregador para a empresa e não um ponto negativo.
Você já trabalhou em empresas familiares ou tem algum negócio com alguém de sua família? Já presenciou algum dos erros listados? Aproveite nossas dicas e fique atento a gestão das organizações para que a empresa familiar não se torne uma frustração!
Da redação