As equipes do município trabalharam intensamente durante toda esta quarta-feira (1º) para atender as famílias prejudicadas pela forte chuva que caiu durante a madrugada. Foram 109,6mm de chuva. Em poucas horas choveu mais do que todo o mês de janeiro deste ano na cidade, quando foram registrados 102,8mm. Os dados são do Simepar (Sistema Meteorológico do Paraná).
O Jardim Ouro Branco foi um dos bairros que mais sofreu com o volume de águas. Na Rua Bahia, esquina com a Rua Prudentópolis, uma das casas foi alagada e o muro desabou. Situação semelhante foi registrada na Rua Guaporé, esquina com a Rua Antônio Fachin, onde o muro também cedeu com a força da chuva. Outro ponto crítico é na Rua Joaquim Silva Pinto, esquina com a Rua Castro, onde o asfalto foi arrancado com o volume de águas.
“Mobilizamos nossas equipes para ajudar os moradores com a limpeza das casas alagadas. O Jardim Ouro Branco recebe um volume muito grande de águas que desembocam de regiões vizinhas, como as avenidas Heitor Furtado, Tancredo Neves e a região da Praça dos Pioneiros. O problema não é a qualidade do asfalto, mas sim a falta de uma galeria adequada para escoamento da chuva. Como as galerias foram implantadas há mais de 30 anos, os tubos não dão conta de absorver um volume tão intenso de águas como o que caiu na última madrugada. Com isso, ao invés de água passar por dentro dos tubos, ela passa toda por cima do asfalto e arranca o pavimento. A medida definitiva é refazer todo o projeto de captação de águas, com a construção de um novo sistema de tubulação para o bairro. Isso demanda um projeto de grande monta e necessidade de muitos recursos. Mas nós vamos buscar estes recursos junto ao Governo do Estado para darmos uma solução em caráter de urgência para este problema”, explica o secretário de Infraestrutura do município, Renato Dultra.
Ainda na área urbana, a Secretaria de Meio Ambiente começou cedo o trabalho de retirada de uma grande árvore que caiu na Avenida Parigot de Souza, uma das vias de mais tráfego por causa do acesso rápido dos bairros para o Centro.
O dia foi de recolhimento de galhos caídos em vários pontos e apoio às demais equipes do município que trabalham com o socorro às famílias mais afetadas.
As regiões rurais também foram bastante castigadas com a chuva. A Estrada Santa Rosa teve o ponto de maior estrago, com o rompimento total do aterro, impedindo completamente a passagem de veículos e pedestres. Os aterros das estradas Mirassol e São João também foram bastante comprometidos e correm o risco de se romper. Outros pontos estão sendo visitados pelos técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura para o levantamento final dos estragos, mas as equipes já estão trabalhando nas áreas mais afetadas para a contenção de riscos.
“Precisamos de uma estiagem de pelo menos dois dias para conseguir reparar estes pontos mais críticos”, explica o diretor de Serviços Públicos do município, Alan Domiciano.
Os moradores que tiveram suas casas alagadas e precisarem de ajuda com a limpeza, recolhimento de galhos e outros serviços de apoio, podem entrar em contato com o município no telefone da Secretaria de Infraestrutura: 3423-3434.