É comum encontrar nas cidades torneiras acopladas em cavaletes de hidrômetros da Sanepar. São formatos antigos que precisam ser atualizados, adequando medidas preventivas de saúde e também contra fraudes. Sem contar que o formato pode ainda danificar parte da rede, causando vazamentos e outros prejuízos.
O gerente regional a Sanepar em Paranavaí, Arnaldo Rech, explica que não há legislação sobre o tema, no entanto, existe uma norma administrativa da empresa, sem prazo determinado para cumprimento.
Ele falou sobre a mudança, apontando as razões. A primeira delas é de saúde pública. Rech diz que a torneira muito perto pode levar para rede alguma doença, especialmente transmitidas por animais domésticos (gatos, cachorros, etc), espalhando pela cidade através da água encanada.
Separar a torneira do cavalete também dificulta a ocorrência de fraude, isso porque a pequena distância e a ausência de curvas entre o marcador de consumo e a torneira podem facilitar a colocação de um arame ou equivalente que possa interromper o funcionamento do hidrômetro, deixando de registrar o consumo.
Por fim, também é uma forma de prevenir outros problemas. O gerente comenta que uma torneira muito perto pode provocar danos e vazamentos. É comum no caso do uso ininterrupto de mangueiras, aumentando o peso sobre os cavaletes, sobretudo, ao manipular.
A Sanepar tem consultado os clientes e sugerido a mudança, confirma. Os procedimentos simples, como a troca apenas em locais de terra ou grama são feitos pela própria companhia (com equipe ou através de terceirizadas).
No entanto, há trabalhos mais complicados, em paredes ou em ambientes com pisos. Neste caso, o proprietário é informado. Nesta semana alguns clientes da empresa em Paranavaí informaram ao DN terem sido visitados por pessoas orientando ou propondo fazer o serviço mediante pagamento.
Não há um número conhecido sobre o total de cavaletes com torneiras. Mas, sabe-se que é uma grande quantidade, de instalações antigas. No total são 25 ligações de água.
Fonte: Diário do Noroeste